Depois da enchente do encontro de ontem, das várias inscrições no grupo desde então e de ter chegado a casa sem ter tricotado uma única malha resolvi:
– não ter pena de dizer à s pessoas que estes encontros foram pensados para quem já sabe tricotar e não para quem quer aprender (de outra forma o resultado é que quem foi a pensar que ia descontrair um bocadinho de agulhas na mão acabou por passar uma hora a dar aulas).
– Dizer não a quaisquer novos meios de comunicação interessados em explorar o assunto. Por muito simpáticas e correctas que tenham sido todas as pessoas que até agora divulgaram os encontros (e foram-no, sem dúvida) já chega de notÃcias sobre o tricot. Até eu começo a enjoar.
– Encorajar a criação de outros grupos dentro da cidade de Lisboa (já lá está um à espera de quem tome conta dele). Organizar encontros com mais de vinte pessoas dá demasiado trabalho (encontrar um espaço adequado, obter autorização, etc.) e é muito mais divertido e sossegado quando somos menos.
– Não me sentir obrigada a ser educada e paciente com pessoas cuja prima da nora da vizinha viu uma notÃcia sobre os encontros e que por isso foram à procura do meu número de telefone(!) e me telefonam para casa(!) para eu lhes explicar pessoalmente tudo sobre o assunto (note to self: tirar o número da lista telefónica).
A verdade, simples e egoÃsta, é que eu queria fazer um bocadinho de tricot nos encontros de tricot…
*mil pernas em holandês (hi Karin!)
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