Ontem não pude passar por aqui, tal foi a lufa-lufa (e-lufa-lufa) na Retrosaria. Hoje, estas duas imagens que vinha mostrar só por serem no fundo a mesma (com uns cem anos de distância que podiam ser mil) puseram-me a pensar nas alturas todas em que, para o melhor e para o pior, sou mãe assim com o pé e nas minhas dúvidas existenciais quanto ao assunto. Isto na semana em que a A. manifestou com veemência querer abandonar aos dezoito meses duas práticas que era suposto durarem mais um ano: a sesta e as fraldas. Quanto mais acho que sei disto de ser mãe mais ela me mostra que sei muito pouco.
A propósito, tenho seguido com alguma atenção o blog Baby Sol, em que uma licenciada em Microbiologia e pós-graduada em Segurança Alimentar aconselha mães baralhadas acerca da alimentação dos seus rebentos. Confesso que me arrepia ler os comentários enviados por pessoas que alimentam os bebés a comida de pacote (leite da lata, fruta de boião, pão de plástico) e dão comida de bebé a crianças com idade para correr atrás de uma bola, mas os posts estão cheios de conselhos e explicações interessantes.
A imagem da esquerda é tirada do magnífico As Mulheres do Meu País, de Maria Lamas, que aqui há-de aparecer muitas mais vezes e que conheci graças à Mary e à Rute Reimão. A da direita é daqui.
ai o que a gente aprende, realmente… e o que gastamos em livros sobre o assunto que só vêm ensinar o padre-nosso ao vigário…
também continuo a aprender (e se bem que já não compre livros, continuo a ler com ansiedades variadas tudo e mais alguma coisa)
muitos beijos
marta
pois eu acho que são os filhos que nos ensinam como ser mãe:) Cada um diferente, cada um com as suas necessidades… dão as dicas, e nós seguimos.
Quanto ás fraldas, ai, que maravilha, querer deixar as fraldas cedo!!!
Gosto sempre muito das imagens com que ilustras este tipo de posts!
E obrigada por divulgares o blog Baby Sol; não tenho filhos mas isso não me impede de pensar sobre alimentação infantil e de ficar horrorizada com certas coisas que vejo.
Tenho falado muito de fraldas com a minha mãe, tias e demais experientes no assunto e a conclusão que tiro é que hoje em dia os bébés as largam muito mais tarde. Deve ser sintoma das fraldas descartáveis. Tanto eu como outros menbros da família andávamos a largar as ditas por volta da idade da A.
Também acho que são eles que nos ensinam mais a nós :) E que sorte, de ela mostrar vontade própria de deixar as fraldas. Vem aí o tempo quente, é de aproveitar!
O blog pareceu-me muito interessante, porque há sempre mitos a abater. Acredito que, muitas vezes, há pais que optam por comida embalada e précozinhada por serem bombardeados com publicidade enganosa (que vem sempre rotulada com ‘vitaminas extra e tudo o que o seu filho precisa’), que no fundo os faz acreditar que eles próprios não conseguem cozinhar algo tão nutritivo.
Além de potencialmente prejudicial à saúde, penso que pode criar um desinteresse por parte da criança pela alimentação, que se torna repelente quando sai constantemente de dentro de um frasco, sem saber a nada.
Ola Rosa,
na fotografia , no topo esquerdo, a senhora embala um berco ou uma caixa de madeira a fazer de berco?
Pergunto porque me faz lembrar as caixas de cereais que se viam, ha muitos anos, nalgumas mercearias antigas e nos mercados municipais.
Sónia, eu diria que é uma caixa multifunções ;)
É realmente de louvar o trabalho da Solange.
Tive o prazer de ver o babySol nascer, é minha amiga e sei o trabalhão que lhe dá (a custo 0). Mas responde a cada mail/ dúvidas com todo o seu carinho e dedicação.
eh pá – grande link, esse BabySol…
as minhas trocam-me as voltas ao contrário – com dois anos e meio estamos a léguas de deixar fraldas, mas a sesta é sagradinha! (com a I já experimentava as cuecas e as não-sestas eram causa de muita confusão doméstica)
A Maria deixou as fraldas aos 18 meses, a Ines usou até aos 5 anos (para dormir) e a Carmo, ups, nessa altura já eu era uma mãe com OS DOIS pés no berço, e não me lembro… (aos 2??)
Conheci mulheres velhas que contaram-me sobre as avos delas,que descascando batatas ou legumes para a sopa, atavam um cordao dum lado da mao e do outro ao berco e o movimento do descascar fazia embalar o bebe… Quem diria, mulheres muito activas, conseguiam ser muito empreendedoras…talvez mais que algumas maes modernas de agora…!:)
Nao tarda nada, amanha ou depois-de-amanha tambem comecerei a minha carreira de mae actva. Ja estamos com 39semanas e 5 dias!:)
Cada filho é único e esforça-se por ser original! Um dos meus filhotes aos 18 meses já não usava fralda nem de noite. Outro usou até aos 3,5 anos e outro bebeu, religiosamente, o leite do biberão até ao dia do seu 6º aniversário.
Com a alimentação, por defeito/conhecimento profissional, sou intransigente: comida “pré-fabricada” não entrou (e não entra) no menu infantil Ponto
Olá Rosa, está duplamente de parabéns. O meu já com 27 meses ainda gosta de fraldas (se bem que já pede para fazer “xixi de pé”)mas, no mês passado surpreendeu-nos a todos ao deitar a “teté” (chucha) no lixo à vista dos coleguinhas do jardim e escola ;-).
Costumo consultar Baby Sol e confesso que também fico preocupada com a exposição materna dos problemas alimentares dos seus filhos. O blog está cheio de alertas e curiosidades.
A retROSAria está um mimo.
o teu blog esta lindissimo
ana salgado(paris)
boa, Amélia!
aqui a Marta, com menos 2 meses que ela ainda está muito longe de deixar as fraldas, por outro lado com 17 meses e 4 anos respectivamente, as sestas são sagradas!
Olá rosa
A A. só quer seguir o exemplo da irmã! Todos nós “crescemos” com os nossos pares e os bebés principalmente, pois aprendem muito em pouco tempo.
Em relação às fraldas, está na idade ideal. Nesta idade é muito fácil e rápido tirar as fraldas (já tirei muitas…) e se ela o pede é pq. está “no ponto”. Experimente, confie nela e verá como é fácil.
boa sorte!…
Teresa
Obrigada Rosa pela divulgação do meu trabalho.
Desejo-lhe uma excelente carreira profissional e espero que os nossos destinos se voltem a encontrar muito em breve.
Bjs
Solange Burri
Relativamente à alimentação nem sempre é fácil. Eu sempre afirmei que filhos meus seriam sempre amamentados mas depois de 3 semanas sem recuperar peso (e sempre a perder) e muitas lágrimas minhas tivemos que recorrer ao suplemento. Agora já o eliminámos mas o leite de lata salvou-nos.
Olá Rosa.
Resumidamente:Adoro tudo o que fazes.
Este post vai com atraso mas não posso deixar de comentar o escreveu sobre “comida de pacote”.
Uma coisa é alimentar os filhos à base de comida preparada e outra é não ter leite e ter que recorrer ao leite de lata, pelo que este não deveria ser associado aos alimentos pré-cozinhados.
Um abraço desta admiradora
Inês A.