Passaram uma semana e meia de férias em casa. Pegaram-se vezes sem conta e a nós fez-nos falta o tempo para tudo o que há a fazer na loja. Elas tiveram-no de sobra, para usar a gosto: explorar os cubos novos, desenhar, ler, fazer mascaradas e chás para as bonecas. A A. descobriu este jogo e já junta sem se enganar as letras do nome. Como tão bem disse a Jane há uns dias, mais do que uma corropio de actividades extra-curriculares, o tédio pode ser o melhor dos estimulantes.
Monthly Archives: October 2009
retrosaria
Os novos livros japoneses estão a voar da Retrosaria a uma velocidade estonteante (já vêm mais a caminho).
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luzes
Três dias depois de sexta-feira estou um ano mais velha. No fim-de-semana percorri com a minha mãe o armário onde moram passados e futuros candeeiros e esta manhã passeei com a Andreia em busca de outros. Fiquei a conhecer a Hexágono e a dass.
Continuo apostada em ter o máximo possÃvel de objectos com uma vida anterior e em reduzir as compras no IKEA apenas ao que não for possÃvel encontrar na concorrência e de preferência fabricado cá. Se termos todos as mesmas estantes em casa já é monótono, ver cada vez mais lojas iguais umas à s outras e à s páginas do catálogo é no mÃnimo enjoativo. Procurar alternativas exige tempo e paciência, mas espero que compense.
tempo
Um compasso de espera nas obras quando queria estar já em mudanças, mas tudo tem o seu tempo. Na fotografia o grande achado desta manhã, numa loja escura e fechada onde encontrei um lindo armário à minha espera (a saga dos meus armários velhos novos há-de dar uma colecção de posts). É uma linda chaleira com pegas em baquelite, e estava esquecida em cima de um lavatório (também bem bonito por sinal) à espera de ir para o lixo. Dei-a à Andreia, que tem sido o meu braço direito nesta aventura.
Confronto-me com a minha absoluta ignorância no que diz respeito a iluminação. Sites e sugestões precisam-se!
trabalhar
Tecidos e muitas outras coisas novas.
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Para não parecer que só elogio a Toupeirinha, aqui fica a devida homenagem à série Phineas e Ferb. Os desenhos não me cativaram logo, mas ao fim de alguns episódios estava tão fã como o resto da famÃlia. Para além da qualidade dos argumentos, da caracterização das personagens e das músicas, vale a pena destacar o excelente trabalho da tradutora Ana Rita Santos e da equipa de dobragem, que conseguem fazer com que nem se tenha vontade de ir ouvir o original. A E. adora as construções impossÃveis, a A., as cantigas mais lamechas, e nós, o vilão.
A propósito de construções, vejam-se as esculturas marinhas de David Edgar. Apetece encomendar o livro e fazer também.
chão de lá
almazuelas
Muitas vezes parece que o paÃs que está mais perto de nós é o que conhecemos pior. Anos depois de ter começado a juntar retalhos de tecido e de ter começado a interessar-me pelo pouco patchwork antigo português que se vai encontrando (na maior parte das vezes em forma de saco), décadas depois do tempo em que vivi no meio de peças feitas pela dupla de artistas portuguesas que mais seriamente se dedicou ao tema, descubro agora que muito mais natural do que dizer patchwork seria (à falta de uma portuguesa) usarmos a palavra espanhola almazuelas. Aqui mesmo ao lado, do outro lado da penÃnsula na região de La Rioja, as almazuelas são uma tradição rural com séculos de existência, que esteve à beira de desaparecer sem deixar rasto e foi recuperada há poucas décadas graças ao esforço de uma mulher que quero muito conhecer: Lola Barasoain. A tipologia das almazuelas parece corresponder em grande parte à quilo que nos EUA se chama log cabin, um motivo que se constrói cosendo tiras sucessivas em volta de um quadrado inicial e que pode produzir efeitos tão distintos quanto este e este. Este motivo é também o que mais frequentemente aparece nas mantas de retalhos portuguesas. Numa entrevista do jornal La Vanguardia em 1980, Lola Barasoain descreve assim o inÃcio da sua obra: Read more →
antes e depois
Daqui a poucas semanas haverá menos cartão cá por casa. Quem me vai lendo vê-o aparecer com frequência (▗ ▚ ▟) mas não sabe nem a desarrumação que provoca nem tudo aquilo em que se transforma diariamente. Nessa altura (mal posso esperar), os tecidos e os respectivos cartões vão estar lá em baixo, mas vamos continuar a usá-los. Aliás, acho que ainda não o tinha dito aqui, vai haver um quarto para a E., a A. e os meninos que nos vierem visitar poderem brincar à vontade.
Os novos tecidos da Retrosaria estão aqui. Read more →