Tive o prazer de partilhar com a Diane o momento em que de uma velha arca saiu esta manta estrelada (e deixo-lhe a tarefa de a mostrar melhor um destes dias). Não sabemos quando nem por quem foi feita, mas os tecidos não terão menos de cem anos. Não tem recheio nem é acolchoada, e o método com que foi feita não é nenhum dos que vêm nos livros estrangeiros. Ver uma peça assim reforça a minha ideia de que não faz grande sentido usarmos tantas vezes o vocabulário do quilting norteamericano para falar das nossas mantas de retalhos e que era muito mais interessante, por exemplo, descobrirmos se por cá este motivo de estrelas (♥) tem nome. A Natália, que herdou esta manta (e que aparece a fiar no post anterior), chama-lhes simplesmente mantas de trapo. Foi nela que a sua filha se inspirou para fazer esta outra e a Diane trouxe-a emprestada para nos inspirar também a nós.
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