Vou para estar e raramente me faz falta contar que fui e ao que fui. Há uma calma qualquer que é nova (deve ser da idade). Depois tenho pena porque sempre tive diários, sempre foram o meu espelho, a minha garantia de ter feito, ter estado, ter sido. Não vim aqui gravar o dia em que pela primeira vez ordenhei uma cabra nem o inesquecÃvel serão passado a fazer queijo ou o sorriso da A. à conquista das ruas da vila na sua nova bicicleta. Às vezes só viver é tudo.
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