Search results for: “caneleiro”

  • da ovelha ao novelo

    A minha roda de fiar, uma great wheel ou roda portuguesa de tipo 1, foi feita em São Miguel, nos Açores, por um carpinteiro para quem esta não foi (felizmente) uma encomenda invulgar ou excepcional. É muito semelhante à s rodas do Baixo Alentejo e Serra Algarvia e funciona exactamente da mesma maneira, mas tem algumas […]

  • fiar nos açores

    Na Lomba da Maia, em São Miguel, fia-se a lã na roda, mas a roda é aquilo a que no continente chamamos geralmente caneleiro (ou rodilheiro se estivermos em terras de Miranda) e que na maioria das vezes não é usado senão para encher as canelas para o tear. Tecnicamente um caneleiro desta tipologia (há […]

  • festa da transumância

    Foi bonita, a festa. Teve amoras, amêndoas e lã, uma bela estadia na Quinta de Pêro Martins (obrigada Sara!), 12km de caminhada pela serra e boas conversas. Estreei-me a fiar num caneleiro e a fiar pêlo de burro mirandês (!) e tive tantos alunos como alunas no workshop de Domingo. As imagens estão aqui.

  • mantas de fitas

    Tem 6 casas onde tecem mantas de retalhos, urdidas com lã e tecidas com retalhos que juntam pela cidade e por casas dos alfaiates. Em cada casa, três, quatro teares. João Brandão (de Buarcos), Grandeza e Abastança de Lisboa em 1552. Uma prática com certamente muito mais de quinhentos anos de história, a de fazer […]

  • amor de lã

    De casa da tecedeira segui para casa da D. Isabel, escrinheira e fiandeira. Na noite anterior percorrêramos a aldeia a pé. Vimos as estrelas, as vacas a dormir, ouvimos os mochos e as cigarras, admirámos as casas de pedra silenciosas. Nem com muito optimismo conseguiria ter imaginado o estendal de lã que vi pela manhã. […]

  • cobertores de papa

    António Correia (Foto Hermínios, Guarda), Pastor com cão [1930-1940]. Col. Museu da Guarda. Imagem MatrizPix. A norte das mantas de Mértola fazem-se, em Maçaínhas, os célebres cobertores de papa. São mantas de lã churra seleccionada e fiada especificamente para este fim, tecidas num enorme tear totalmente manual por um único artesão de 84 anos. Do […]