Author: Rosa Pomar

  • a subida à  serra

    Pedro, Este ano não tirei tantas fotografias da subida à  Serra como da outra vez. Metade do tempo porque fui com o cordeiro do Sr. António ao colo, depois porque quando já está muita luz e calor é mais difícil fazer boas imagens e também, claro, porque os caminhos antigos são mais bonitos do que […]

  • fia 2013 – a vez dos cestos

    Uma pausa no atrasado relato das últimas viagens para registar a ida à  FIA, que abriu ontem. Ano após ano, é um ritual que só falha se estiver longe de Lisboa. A edição de 2013 é dedicada aos cestos, com uma exposição a não perder. A variedade e qualidade dos cestos (e cadeiras, berços, esteiras […]

  • os pompons

    Este ano a Câmara de Seia tomou a iniciativa de integrar a transumância que fiz em 2011 na recém-nascida Grande Rota da Transumância. Todos os que quiseram puderam acompanhar uma parte do caminho, entre Seia e o Sabugueiro. A A. e a E. também vieram e aguentaram o calor e os quilómetros pelo meio da […]

  • a romaria das ovelhas

    Ainda não sei quantas são as aldeias em volta da Serra da Estrela onde os pastores continuam a fazer questão de levar as ovelhas em romaria, mas a Folgosa da Madalena é certamente uma das que levam o acontecimento mais a sério. Estivemos lá no ano passado e voltámos na semana passada para ver correr […]

  • pêras e cabeçadas

    Os últimos adereços do bode são a cabeçada e o chocalho. As cabeçadas são feitas a partir de fitas ou tecido vermelho e decoradas a gosto do autor com aplicação de mais fitas, bordados ou borlas. Encaixam no focinho e atam-se no alto da cabeça com dois pares de atilhos. Os chocalhos dos bodes são […]

  • pêras e cabeçadas: lavores masculinos

    Depois de feitos os furos, as pêras ou bolras (borlas) já podem ser seguras aos cornos dos bodes. As mais antigas eram presas com tiras em couro e as mais recentes são-no com abraçadeiras de plástico. Na colecção do Miguel há de umas e de outras, feitas por várias gerações de pastores. Depois de as […]

  • pêras e cabeçadas: os furos

    Sair de Lisboa Domingo de manhã rumo ao Fundão, para a meio da tarde irmos ao encontro dos pastores com quem há dois anos subi à  serra. Fomos vê-los preparar os últimos bodes e cabras para a romaria dos animais em honra de São João, na Folgosa da Madalena, porque este ano o rebanho foi […]

  • covilhã

    Emquanto aos pannos da Covilhã, já veem elles celebrados em dois versos de Gil Vicente na sua Tragicomedia pastoril da Serra da Estrella: E Covilham muitos pannos Finos que se fazem lá. Sousa Viterbo, Francisco Marques de, 1845-1910 Artes industriaes e industrias portuguezas; industrias textis e congéneres. Coimbra, Impr. de Universidade, 1904. Uns dias passados […]

  • querer fiar

    O que leva seis mulheres urbanas a virem à  Retrosaria num Sábado de manhã para aprender a ir do velo de ovelha a um novelinho de lã? É um sinal dos tempos, de Mongo como se diz aqui, da makers revolution como se diz por aí? É mesmo uma maneira nova de olhar para as […]

  • diário de uma camisola

    Com os muitos quilómetros feitos junto ao Douro na semana que passou a camisola foi crescendo. Os cálculos do Raglanify não foram exactos quanto ao momento em que devia deixar de fazer aumentos para as mangas (julgo que porque as malhas trabalhadas com este fio ficam invulgarmente largas proporcionalmente à  altura), mas a vantagem deste […]