Category: História têxtil

  • a história da capulana 2

    Continuando com a história da capulana, falta entre muitas outras coisas dizer que ela se separa em duas famílias culturalmente distintas: a da capulana propriamente dita, a que também se chama pano (por exemplo em Angola), pagne (nos países francófonos) ou chitenge ou kitenge (Zâmbia, Namíbia, etc.), cujo padrão pode ter dimensões variáveis e incluir […]

  • dos tecidos africanos

    Não se pode contar a história da capulana sem falar de uma técnica em particular de estampagem, por intermédio da qual nasceu o tipo de tecido que mais facilmente identificamos como africano. É a técnica indonésia do batik. Resumindo bastante, pode-se contar a história assim: em meados do século XIX os holandeses tentam entrar no […]

  • a história da capulana

    Reza a história que a capulana (ou kanga, ou pano, ou pagne) nasceu no Quénia em meados do século XIX. As versões variam nalguns pormenores, mas todas apresentam os portugueses como comerciantes de lenços estampados provenientes da Índia, muito apreciados na região. Aliás, mesmo consultada de raspão, percebe-se da bibliografia sobre as relações comerciais no […]

  • o tapete, e mais

    Estive sem blog. Não por que quisesse fazer um intervalo mas porque de um momento para o outro deixou de funcionar. Foi um grande susto, que afinal nem durou muito tempo. Muitos dos blogs que leio já tiveram pausas, mais ou menos longas, mas a mim ainda não apeteceu (e já lá vão sete anos […]

  • anatomia da meia

    Por volta do tempo em que os animais falavam também andava de meias feitas à  mão. Em Reguengos de Monsaraz a minha mãe comprava-as à s senhoras que as tricotavam e lembro-me de como eram macias por dentro dos tamancos. Fui buscar um dos pares sobreviventes para ver como eram feitas: do cano para baixo, e […]

  • tempo de antena 2

    Não estava à  espera, mas entre as fotografias antigas da família também encontrei testemunho de vários carnavais e numa delas, de inícios dos anos 30, há uma menina vestida de minhota. Será mais uma para o Museu do Traje de Viana do Castelo.

  • tempo de antena

    O Museu do Traje de Viana do Castelo está a fazer uma recolha de imagens de trajes (anteriores a 1960) para poder constituir uma Base de Dados de apoio a estudos sobre a utilização do Traje Popular Vianense. Os álbuns de fotografias de família são uma das fontes mais importantes, onde se encontram muitas vezes […]

  • taleigo

    Em minha casa nunca se chamaram taleigos (palavra que suponho não se usar no norte e que aprendi aqui muito recentemente). Foram sempre só sacos do pão e de muitas outras coisas. Só tinha feito um antes, que continua a uso na mesma função, mas tenho outros que adoro, heranças de família, achados ou bem […]

  • do velho se faz novo

    Ao ver o post de hoje da Rita, e depois de passar na loja em causa e ver com os meus próprios olhos, não resisti a fazer uma contribução para um blog que sigo com atenção, o You thought we wouldn’t notice. O tema dá literalmente pano para mangas. Por um lado porque o plágio […]

  • alforge

    Não é que estivesse na minha lista de compras, mas apanhou-me desprevenida e não lhe resisti. É um alforge e namorou-me da montra da Loja do Mundo Rural, um dos melhores sítios de Lisboa para conhecer algum bom artesanato Português (à  mistura com peças que não se percebe o que lá estão a fazer). Voltando […]