Category: Tecidos africanos

  • a história da capulana

    Reza a história que a capulana (ou kanga, ou pano, ou pagne) nasceu no Quénia em meados do século XIX. As versões variam nalguns pormenores, mas todas apresentam os portugueses como comerciantes de lenços estampados provenientes da Índia, muito apreciados na região. Aliás, mesmo consultada de raspão, percebe-se da bibliografia sobre as relações comerciais no […]

  • capulana

    Com o calor que esteve hoje não consegui fazer grande coisa senão passar o dia a ler sobre a história da capulana (alguns links aqui). Recuando no tempo até ao que encontrei on-line e cá por casa sobre o comércio dos têxteis na costa oriental africana desde o início da presença portuguesa na região, passando […]

  • triomphe

    O tecido é um dos meus preferidos de sempre, e tem uma combinação de cores de que provavelmente só quem como eu chegou à  adolescência nos anos oitenta consegue gostar. O figurino é de uma revista japonesa que a Zélia generosamente me emprestou e que também usou para ela. Como estreia numa coisa com mangas […]

  • coser

    Coser roupa continua a ser uma aventura. Estava há anos para fazer um casaco reversível para a E. e ontem, enquanto planeava encomendas de tecidos para a Retrosaria, tropecei na página que me fez deitar mãos à  obra. Como os figurinos estão todos em Japonês e os desenhos são vagos para uma leiga fica mais […]

  • cem

    São cem sacos de tecidos africanos, feitos para uma encomenda especial e inesperada. Vão ser as pastas do IX Congresso de Geoquímica dos Países de Língua Portuguesa que vai ter lugar em Cabo Verde daqui a umas semanas, e quem me dera ir lá entregá-los em mão.

  • quatro anos e meio

    Há meses que contava os dias para a data em que faria quatro anos e meio (hoje). Quando se é pequenino meio ano é tanto tempo. Eu por outro lado já tenho de pensar para acertar em mais do que a década em que vou. A almofada terminei-a ontem e foi feita com as sobras […]

  • the medium is the message

    Qual o significado deste tecido? Não sei se me engano muito supondo que nos países africanos para os quais foi criado a imagem da fábrica em actividade sugere progresso, riqueza, trabalho. Na Europa, a chaminé fumegante grita poluição, aquecimento global. No saco, leio cada saco de plástico demora entre vinte e mil anos a decompor-se…

  • museu de etnologia i

    Uma das exposições patentes no Museu de Etnologia (a Mary também viu) apresenta (a propósito do trabalho de uma artista plástica contemporânea) lindíssimos panos tradicionais de Cabo Verde e Guiné Bissau. São compostos por várias faixas estreitas tecidas em tear manual cosidas umas à s outras. Parecem já ter deixado de fazer parte (ou quase) da […]

  • rectângulo de ouro

    Capulana, by Marina Thomé. (o assunto tecidos africanos está longe de esgotado) Aquele que é (parece-me) o porta-bebés mais popular do continente africano, e o antepassado dos slings, é simultaneamente uma das peças de roupa mais universais: um rectângulo mais ou menos dourado de tecido, vulgarmente usado como saia em muitas partes do mundo. Aprendi […]

  • a sonhar

    Não me faltam tema nem vontade, só o tempo. Tenho lido muito sobre tecidos africanos e observado, cortado e cosido tecidos africanos. Na noite passada já me pude aconchegar com estes, pensados, cortados, cosidos e acolchoados na consistência certa. Neste momento fascinam-me mais do que os outros. São vistosos, complexos, difíceis de combinar. São lindos. […]