Das sobras das blusas, um novo taleigo.
pontas soltas
senhora do soito
Mais imagens da romaria de Nossa Senhora do Soito de Fernão Joanes, em Maio deste ano. Porque as ovelhas não são só os animais simpáticos que dão lã – são também (e é essencial que sejam) leite e carne. E por cá é por o serem que sobrevivem.
Mais fotos.
uma casa em paredes velhas
Uma casa como raramente se vê, lindíssima e parada no tempo. Com a cantareira ainda forrada de ramos de carqueja (essa planta que é tempero, chá, cama do gado e protecção contra as trovoadas), retratos nas paredes, flores frescas e fogo aceso para nos receber e se encher de vozes.
meias de grades de bucos
O resultado da minha estadia em Bucos em Novembro do ano passado está finalmente disponível e quanto a mim valeu a pena a espera: uma brochura editada pela Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto com as instruções para fazer um par de meias dos corações, em lã de Bucos ou noutra qualquer de que se goste. No Ravelry o modelo está aqui.
(entretanto a secção sobre, ⬆ ali em cima ⬆, também foi actualizada)
para fazer meia #2
Também o primeiro saco para fazer meia teve direito a número 2. De facto é a coisa mais confortável e parecida com levar um cestinho no braço com o novelo. Estou a estreá-lo com um novo par de meias, feito num fio que quis testar para a Retrosaria. O desenho está a ser copiado do de um par de meias antigas que a Carla (uma assídua dos nossos workshops) me emprestou. Foram uma prenda de casamento que o seu pai recebeu e foram feitas na Serra de Montemuro. Quando as terminar publico por aqui as instruções.
wiksten tank #2
O corte deste top está perto da perfeição. Assenta como uma luva, não é curto nem comprido demais e aguenta diferentes tipos de tecidos. O sucesso do primeiro, que fiz há duas semanas e tenho usado regularmente, ditou que se lhe seguisse um segundo, noutro dos tecidos vintage que raramente tenho coragem de cortar.
sapataria
Em Viseu, na Rua Direita, durante os Jardins Efémeros. Uma sapataria onde um corredor estreito esconde andares repletos de sapatos semi-esquecidos. Sapatos portugueses anteriores à moda dos sapatos portugueses (os Green Boots são a minha última descoberta) que fariam as delícias de muitos hipsters ou uma espécie de parque temático sem certificação da ASAE de onde elas as duas não queriam vir embora.
são lourenço de cabril
para fazer meia
Num dos dias do Barroso prometi a uma mulher fora do vulgar um saquinho para levar as meias. Foi no fim da conversa, depois de uma manhã cujos frutos estarão em breve na Lã em Tempo Real. A D. Benta trazia o trabalho guardado num saco de plástico, estimado e até remendado por ter o tamanho e feitio ideais para o efeito: nem grande nem pequeno demais, e com uma alça mesmo jeitosa para ficar no braço quando se faz meia em pé ou em andamento. Já passaram umas semanas, mas ontem encontrei finalmente o tecido e o momento certo para o fazer. Espero que ela goste.
(o tecido é daqui e as minhas meias na fotografia são as da concha)