Como frequentadora e admiradora do mais internacional dos bairros lisboetas, só posso desejar que o Todos. Caminhada de Culturas tenha vindo para ficar. Read more →
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curtas
Oficinas teórico-práticas de Iniciação às Técnicas do Tapete de Nó no Museu Nacional de Arte Antiga: começaram hoje e quem me dera estar a participar.
Poisson Rouge: Extraordinário site para crianças, que por cá destronou a simpática Ilha das Cores (dica do Le Monde enviada pelo avô).
museu de etnologia i
Uma das exposições patentes no Museu de Etnologia (a Mary também viu) apresenta (a propósito do trabalho de uma artista plástica contemporânea) lindÃssimos panos tradicionais de Cabo Verde e Guiné Bissau. São compostos por várias faixas estreitas tecidas em tear manual cosidas umas à s outras. Parecem já ter deixado de fazer parte (ou quase) da maneira de vestir do nosso tempo, tendo provavelmente sido gradualmente substituÃdos a partir do século XIX (como na Europa), por tecidos decorados por estampagem (muito mais baratos e em boa parte importados). A tradição no entanto subsiste (pelo menos em parte) graças ao folclore e à procura global(izada) do que é étnico. On-line, encontra-se a Artissal (uma associação de Tecelagem tradicional que produz artigos artesanais de qualidade e promove um projecto de desenvolvimento comunitário na Guiné-Bissau) e uma página norueguesa – The Capeverdean pano – a unique handicraft – com o contacto de Henrique Sanchies, tecelão caboverdeano.
A exposição inclui ainda um conjunto de capulanas da colecção do MNE, recolhidas nos anos 90 na Guiné. A legenda chama-lhes panos legós, designação (local?) que o Google desconhece.
passear namorar
Estreámo-nos hoje no Museu Berardo numa visita de reconhecimento, a primeira das muitas que pede a extensão do percurso. Estava muita gente, uns a passear outros a ver, e como passeio de famÃlia (com o CCB do lado de fora) é uma aposta ganha. Independentemente do que se possa dizer de toda a história do museu e dos seus protagonistas, para tantos de nós (e, mais importante, para os que agora crescem e estudam) passou a ser possÃvel ver ao vivo muito do que na história da arte recente só se conhecia dos livros e do google. E isto não é dizer pouco.
o brilho das imagens
Por pouco perdia esta magnÃfica exposição no MNAA. Visitar assim a Idade Média é sempre um duplo mergulho no passado, na tese por escrever, nos meus mortos.
No Flickr quase não se encontram imagens da exposição, com excepção deste óptimo conjunto dedicado à montagem(?). Se calhar não se podia tirar fotografias. Eu tirei só uma (sem flash, claro) e ninguém me disse nada mas, estranhamente, também ninguém disse nada ao senhor que entrou com um enorme guarda-chuva debaixo do braço ou à senhora cujas filhas mexiam descontraidamente nas peças expostas…
loja das maquetas
A Loja das Maquetas está maior e muito melhor do que era no Bairro Alto. Entre muitos materiais escolhidos a dedo e com gosto, tem x-actos e lâminas Olfa de todos os feitios, alcatifa fininha de muitas cores, carpélios, plásticos e papeis lindos e ainda uma raridade: quadrados de feltro espesso de 100% lã em várias cores.