O meu velho maple mudou de canto na sala e finalmente (mais uma vez graças à ajuda do Miguel) as pinturas acabaram. Amanhã montamos o último móvel e podemos arrumar as coisas que tivemos de ir empurrando de divisão para divisão (manobras que acabaram com a nossa cama a invadir o quarto da E., único em que ainda havia espaço).
Depois de um jantar, ontem, em que fiquei a saber ainda mais pormenores sobre a vida de uma das pessoas da minha família que mais pena tenho de não ter conhecido e por quem sinto maior admiração (o meu bisavô materno, que dedicou toda a sua vida a lutar contra o regime fascista em Portugal), hoje tive a sorte de conhecer uma mulher fora de série. É a Maria João Freitas, que conhecia já de nome pelos textos que assina na revista do Público e por ser directora da minha revista portuguesa preferida, a Alice do Clube de Criativos. Entre muitas outras coisas que partilhámos sobre a vida e o trabalho de cada uma soube que foi ela quem concebeu o guia de compras de Campo de Ourique (chama-se Campo de Ourique Shopping), que é de tal maneira útil e bem conseguido que foi entretanto descaradamente copiado para outros bairros da capital (para proveito dos lisboetas, é verdade, mas com uma enorme falta de escrúpulos e de imaginação). Em dias como o de hoje não tenho pena nenhuma de não ter voltado para Nova Iorque.
She’s cute Rosa, she looks like she might want to go join the circus trapeze act!
how can it be? i absolutely love this doll more than life! your work is constantly inspiring to me and creates such a warmth in my heart. thank you so!
xox, mav
ps. i would comment more on what you wrote but the translation program is a bit odd and i can’t make out what you’re writing about … so, just a comment on the doll of my dreams. it’s wonderful.
Mal posso esperar pela próxima Alice para ver como resultou essa conversa. ;)
Please Rosa, I would like her! Does someone have her already? Thank you. :)
devo dizer-te (não sei se já disse!!!) que adoro este teu “mapple”…é LINDO! e quanto a essa situação de conhecer bem as pessoas depois de elas terem morrido…compreendo-te bem…gostava que o meu avô fosse ainda vivo…dei-lhe valor na altura, mas agora seria completamente diferente…o facto de já ser adulta modifica tudo…
coincidências…o meu bisavô materno também lutou a sua vida inteira contra o fascismo…no alentejo ainda é conhecido e lembrado…pelo episódio da largada de pombas em plena praça de beja, por exemplo…e pelas suas longas barbas de anarquista…
:o)
beijinhos!!
A 281 é linda.
Tem bolinhas.
Imagino as histórias que o teu velho “maple” tem para contar.
Seria interesante o Público ou outro jornal pegar em todos os “guias de compras” das diferentes freguesias, destacando o original, mas se calhar é mesmo só para encher para papel.
Confesso, com certa vergonha, não conhecer a revista “alice” do clube dos criativos.
Nenhum dos meus ansiãos familiares ainda por cá e já ausentes fizeram algo de “notório” a nível nacional, mas nada me soube tão bem como ouvi-los contar as histórias de tempos idos nos sentados em família nos bancos alentejanos à roda da grande chaminé com o fogo quentinho. E como era bom ouvir o sotaque cantante alentejano.
Sandra