Guiada para já apenas pelo bom senso, tenho tentado preparar a E. (e a mim) para o que aí vem. Não que queira diminuir-lhe o entusiasmo ou prescindir dos miminhos na barriga, mas sobretudo para a poupar a desilusões (uma irmã que só mama e chora e dorme em vez de uma companheira de brincadeira) e minimizar o choque de se ver de repente obrigada a partilhar-nos com uma estranha que todos culminam de atenções e mimos. A tarefa não é propriamente exequível, nem seria normal conseguir privá-la da avalanche de emoções que se avizinha, mas vou tentando. Hoje, numa primeira pesquisa sobre o assunto cheguei a esta página, cheia de conselhos que me pareceram ajuizados e que constatei com algum alívio já ter em boa parte seguido. Também comprei com a E. e com segundas intenções uma familia de plaimobís que inclui um bebé e um filho mais velho. A ideia é simples mas parece interessante: entre vários outros pormenores, serviu para constatar que o bebé ainda dorme no quarto dos pais enquanto que o rapaz já não, que a mãe muitas vezes está a dar de mamar e não pode ir brincar e que o mais velho já faz uma série de coisas que o bebé não consegue.
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and then there were four
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15 responses to “and then there were four”
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ca em casa ainda so vamos no lego duplo, sempre achei o playmobil menos atractivo por o achar passivo (sem hipoteses de montar, desmontar). se calhar estou errada, deste-lhe outra dimensao aos meus olhos, afinal pode ser divertido e util!
bonita foto (adoro fotos de brinquedos)!
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Eu amo Playmobil…
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Acho que fizeste muito bem. Nós, quando a M. estava para nascer, compramos ao T. (tinha menos de 2 anos na altura) também uma família playmobil e também o set do hospital com a mãe deitada e um bebé na caminha com biberon e tudo. Ele percebeu que iria estar afastada por algum tempo e depois regressaria com uma bebé que, lá está não é um sonho de irmã por ainda não brincar, mas que irá ser sem dúvida uma companheira. ele adorou perceber que poderia ajudar a tratar dela, a mudar a fralda connosco e foi uma adaptação esplêndida e até hoje um irmão protector e carinhoso. São grandes amigos… Outra ideia que funcionou bem foi a M. trazer-lhe da barriga um presente especial só para ele!!
Beijos e força, vai tudo correr muuuuuuuito bem, porque a E. é uma porreira…
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such a cute shot. and it does sound like you are doing all the right things! we were worried – but have been so pleasantly surprised by how these things work out! all best!
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… pois eu sobre este assunto não tenho mesmo nada a dizer,lamentavelmente, mas como não me apetece estar calada, tenho a acrescentar que quando arranjei um segundo cão tive uma longa conversa com a maria (o primeiro cão) sobre o papel deste na familia. Quando ele chegou fez-lhe xixi em cima (era um malamute – o bicho era bébé mas grande…)e a coisa ficou mais ou menos resolvida ali.Não creio que o método se aplique muito a esta situação, mas diverti-me imenso a escrever isto… Mas como ex filha unica até aos 5 anos – estatuto que 30 anos depois ainda lamento ter perdido – devo acrescentar que o facto de ter sido envolvida na preparação da vinda (preparando as roupinhas, vendo imagens de bébés na barriga) e tendo sido informada da sua total inutilidade e dependência, me senti muito muito importante e feliz! O que não me impediu de abrir a maquina de lavar roupa em pleno funcionamento quando farta de visitas para o bébé, resolvi chamar a atenção! So, you are in the right track! Mas manter um olho nos electrodomésticos não será má ideia…
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Também já passei por essas angústias…
Passados os acontecimentos, retive que:
1)devemos falar do novo irmão, mas não demasiado – nem todas as conversas, objectos, ocasiões são boas para relembrar o assunto; dizer que o irmão está quase a chegar e que durante uns tempos não vai ser muito interessante porque só mama e chora e dorme parece-me o essencial. As crianças pequenas (mesmo a E. que terá pouco mais de 3 anos e meio quando a irmã nascer) não são muito boas a prever o futuro. Quando acontecer, irá descobrindo, com a vossa ajuda, o que mudou e o que ficou na mesma.
2)O que realmente mais aflige os miúdos nestas ocasiões é ficar sem a mãe em casa durante uns dias: aqui sim, dá para a ires preparando para essa situação. Quando a M. nasceu o M. ainda não tinha 2 anos, de forma que nesse aspecto pouco havia a fazer senão amortecer-lhe o golpe deixando-o passar muito tempo comigo na maternidade, durante todo o horário dos maridos+filhos mais velhos. Mas quando o J. nasceu o M. ia fazer 5 anos e a M. tinha acabado de fazer 3, e já dava para conversar. Então contei-lhes como tinha sido quando a minha mãe tinha ido para a maternidade ter o meu segundo irmão e como tinhamos ficado com o meu pai e os meus avós e a íamos visitar etc e tal. Podes contar a tua própria experiência com a tua irmã, os miúdos revêem-se muito na experiência dos próprios pais quando eram pequenos. Acabou por ser bom tê-los preparado dessa forma, porque tal como a minha mãe, que teve o meu irmão durante a noite e nós acordámos no dia seguinte sem ela em casa, os M&M passaram exactamente pelo mesmo com o nascimento do J.
3) à s vezes a reacção ao novo irmão não é imediata. Os pais pensam, “ih, fixe, ela está a adorar o novo irmão, anda excitadíssima” e tal mas a coisa começa a bater no fundo passados uns meses, à s vezes uns seis meses, mesmo, quando o bebé se senta e faz gracinhas e exige mais atenção.
4) Ou seja, não fales tanto do bebé nem de como vai ser quando ele nasecer, fala mais de como vais estar quando ele nascer e como a E. poderá estar contigo (tenta aproveitar ao máximo os momentos em que a bebé dorme para estares com ela); e não esperes amor fraternal de imediato nem ódio fidagal para toda a vida. Ao fim de um ano os filhos mais velhos já se adaptaram ao mais novo, e nem se lembram de como era quando eram filhos únicos.
Boa sorte!!!
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qué lindo el juego y qué buena idea para explicarle jugando…
un abrazo para todas…;D
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Vai correr tudo muito bem.
:)
E o 4º elemento já tem nome?
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O pai playmobil tem um casa mesmo faishon. É quase tão disco como o senhor original!
Dá-lhe no Travolta
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O V. chegou a nossa casa há dois meses. O pior de tudo são os primeiros dias. A nossa pacià¨ncia, graças à s adoradas hormonas, anda muito por baixo, a subida do leite não ajuda nada e isso é o que torna tudo mais dificil. O nosso esforço para minimizar o ciúme da mana mais velha é muito grande, mas não estamos no nosso melhor e é complicado. Quando damos por nós estamos a dizer ou fazer qualquer coisa que nos tinhamos prometido a nós mesmos não fazer. Mas de dia para dia, vamos nos recuperando e tudo se torna mais simples e vai entrando nos eixos.
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rosa, não te preocupes, vc é muito sensível e vai saber lidar muito bem com a situação.
mas fazia tempo q eu não via playmobil aqui no brasil, acho q não se comercializa mais… uma pena, foi um dos meus brinquedos de infância preferidos!!!
acho q ciúmes depende de um conjunto de fatores, temperamento, modo q os pais lidam com o sentimento, sensibilidade…
tenho certeza q vcs conduzirão tudo muito bem!
boa sorte!
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Acho normal esse tipo de preocupações sim sr,mas quando há pouco tempo e se tem muito que fazer as coisas não há duvida que pelo menos no meu caso decorreram sem nenhum precalço…e tenho 3 filhos.Nunca dei grandes explicações nem demasiada importancia ao assunto os miúdos têm uma capacidade enorme de encaixe, agora infelizmente é que se tem tendencia a complicar cada vez mais.
Sou mais velha de 5 e a minha mãe também nunca perdeu muito tempo com explicações,somos todos saudáveis,normais e no fundo é o que queremos para os nossos filhos não é?
Boa sorte!
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conocrdo com a marta, ali em cima!
sobretudo o último ponto… à I custou-lhe foi mesmo a separação forçada nos primeiros dias.
beijinhos
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Ola!
lancei um pequeno desafio no meu blog… queres participar?
bjnho,
manela
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Parece-me uma boa ideia, essa dos bonecos. Um dia que tenho um outro bebé, talvez também os compre!!!
beijinho, e parabens pelos lindos trabalhos!
Zelia
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