é que a vida começa.
Obrigada!
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é que a vida começa.
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Começamos agora a fazer deste país um país melhor. Um país onde todos os meninos são gerados no coração dos pais e das mães.
Obrigada!
Conseguiste exprimir tudo nesta frase: É no coração da mãe que começa a vida! É isso mesmo… Estou tão aliviada por termos conseguido chegar à alteração da lei. Que angústia tão grande que eu sentia por ver mulheres a serem julgadas como criminosas, a ficarem com este crime nos seus cadastros para toda a vida. Que barbaridade. Espero que este pesadelo tenha desaparecido da nossa terra de uma vez por todas…
uF!parabéns a todos os corações de mãe!
Para mim isso é claro como água, tanto que nem merece discussão. Concordo contigo e gosto muito do que escreves, já sabes :)
Apesar da vitória do sim estou triste. Magoada com coisas horríveis que li e ouvi e muito magoada com a abstenção. Não posso aceitar que as pessoas tenham ficado em casa por causa da chuva, ficaram por outros motivos com certeza. Este referendo tratou de Liberdade e não entendo como pode haver confusão e falta de esclarecimento em relação a isso. Mais valia , se calhar, ter gasto o dinheiro todo num referendo acerca de futebol. Até os indecisos teriam saído à rua.
Finalmente S-I-M, à vida com “V” maiúsculo, com amor, com determinação, vontade e desejo, mas também com respeito, com liberdade e acima de tudo com dignidade.
Que nos corações dos pais começem vidas novas, novas pessoas, novas consciências.
Bem haja a Tod@s os que fomos votar, por um mundo melhor!
hoje estou feliz!
Finalmente a lei vai mudar! Fiquei muito feliz e acho que houve uma grande participação dos Portugueses. Mesmo com aquela percentagem de abstenção, acho que houve um grande avanço em relação a 1998.
Fiquei muito feliz com o resultado. Fui votar com a minha avó, de 84 anos, bastante religiosa, mas que votou SIM. Gostei dos argumentos dela: “Eu acho que o aborto é um pecado, mas essas contas prestam-se depois a Deus e não aqui aos tribunais”.
Obrigada!
e obrigada Rosa Brava!
que linda mensagem.
Mary
Até me deu vontade de rir!
E não é que é nas frases mais simples como esta que está (toda) a resposta (toda a diferença)?
Adorei!
É isso mesmo Rosa, nos nossos corações :)
Finalmente sim!
Congratulations, Portugal. I heard the news this morning and was happy for all.
No coração da mãe, no coração do pai, no coração da vontade do querer, do ser e do poder.
Mas nunca no coração da angústia em que todos – especialmente todas – vivíamos.
Hoje acordei a respirar um ar que me pareceu menos hipócrita, mais justo, mais humano.
Um ar que faz bem a qualquer coração…
Finalmente.
:)
Honestamente, só acredito que o SIM venceu, quando a lei entrar! Ainda assim, estou muito contente por ter participado neste referendo com o meu voto. Está na hora de parar com as hipocrisias.
Não tenciono provocações…apenas reflectir e opinar!
Tenho uma certa dificuldade em aceitar os argumentos do SIM. Posso até, com algum esforço, entendê-los mas não os aceito pelo simples motivo de que tirar a VIDA voluntária e conscientemente a alguém que não se deseja não é, na minha opinião, sequer discutível.
E é disso que se trata e não de defender a liberdade e a dignidade da mulher que na, realidade e na maioria dos casos, nem sequer é tida em conta na decisão de abortar.
Tendo assim, e visualizando um futuro não muito longínquo, a temer que aos nossos filhos (áqueles aos quais lhe seja permitido viver)seja possibilitada a despenalização do já falado “aborto ascendente”. Isto é, que lhes venha a ser permitido e não penalizado, pelo simples facto de “não terem os seus pais no coração”, matá-los (também eles representam um encargo QUASE nunca desejado e a avaliar pela percentagem de idosos vítimas de maus tratos – mt superior à das crianças – arriscaria mesmo adizer NUNCA desejado)
A isto acresce um facto muito simples, que me leva a crer que a legitimidade desta despenalização será menos contestada: o facto da concepção resultar, na grande maioria dos casos, de um acto desejado, consciente e consentido pelos conceptores e de ser facto acente a necessidade de PREVENÇÃO contra uma gravidez não desejada – Hà PREVENÇÃO!!!! E contra o ENVELHECIMENTO??? Contra o que não tem prevenção possível?? Vamos abortar os nossos velhos (que em breve seremos nós!) só pelõ simples facto de termos direitos e liberdades de escolha?? Contra encargos não desejados ou para os quais não temos condições de resposta imediata??
ONDE ESTà A DIGNIDADE HUMANA AFINAL??? Só encontro uma resposta: NA VIDA.
Na verdade não esperava que a abstenção fosse tão grande mas fiquei contente com o resultado.
Pena que tantas pessoas não partilhem da mesma necessidade de lutar e fazer valer pela sua cidadania e direito a um mundo melhor, livre de pensamento e de expressão.
Olá!
É a primeira vez que estou a comentar, apesar de vir sempre dar uma espreitadela e admirar muito o seu trabalho e a sua pessoa. Por isso não deixa de me chocar o seu empenho nesta questão do referendo. E hoje, quando li a bonita frase que partilha com todos, não pude deixar de escrever o que me vai cá dentro.
Eu não gostaria de nascer do coração de uma mãe e de um pai que antes tivesse tido a frieza de boicotar voluntariamente a vida do “mano mais velho”. E se não era uma vida, do que se tratava então?
Acrescento ainda: eu sou filha de uma gravidez não desejada, de um acidente, de uma gravidez de risco, de pais que precisavam contar o dinheiro para ir à s compras ao mercado todos os meses e que tinha de plantar as batatas que comiam, de uns pais que deixaram amadurecer o choque e a tristeza de uma gravidez indesejada, que se foi transformando na alegria de um ser que cresceu para todos os dias os surpreender, alegrar e a cada dia retribuir com vida. Simples isto, não há argumentos nem demagogias científicas no que quero dizer.
Não me sinto diminuida, rejeitada, inferior, não sei o que é a verdadeira fome, nem tão pouco me falta seja o que for hoje em dia – faço até parte dos 7% dos sortudos deste mundo que vivem com conforto. O facto de ter passado Natais em que apenas recebi 1 lápis ou uma borracha coloridos não fizeram de mim uma incapaz, uma indegente, uma traumatizada, nada disso…
Simplesmente me foi dada a chance de me fazer cumprir a mim mesma e é isso que pretendo continuar a fazer até morrer um dia e, de preferência, que não seja pela decisão de alguém de quem possa estar novamente dependente, como um dia estive na barriga da minha mãe.
É urgente germinar uma índole consciente no coração da mãe, do pai e daqueles que nunca o poderão ser…
Deixo as minhas melhores saudações,
Salamandra
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