Giotto di Bondone (c. 1267 – 1337), A fuga para o Egipto. Fresco da Cappella degli Scrovegni.
Tal é a quantidade de imagens com que me tenho regalado desde este post, que vou precisar de vários só para partilhar as minhas preferidas. A algumas cheguei sozinha, outras foram descobertas pela Mary e há poucos recebi um email da Hungria graças ao qual percebi, entre outras coisas, que o Menino mais célebre da arte ocidental foi representado mais vezes num sling do que eu pensava. Deixo para outra vez os bebés em cestos de muitos feitios e continuo a minha pesquisa de bebés portugueses enrolados nos xailes e capuchas das mães, irmãs e avós. Aqui fica uma amostra das técnicas europeias de cerregar os bebés com as mãos livres, algumas delas usadas desde a antiguidade até aos dias de hoje.
Encontram-se porta-bebés sobretudo onde há gente em movimento. Procurem-se mendigos ou ciganos e lá estão eles, mas todos os viajantes, de pequeno ou longo curso, sabem que os braços ficam cansados quando o colo é prolongado. Dentro de casa também.
O site mais interessante que encontrei, fruto de muita pesquisa, foi o russo Slingokonsultant. Com a ajuda do babelfish consegue-se perceber boa parte e aprender, por exemplo, a técnica do avental, usada para carregar crianças até aos dois ou três anos, em casa, no campo e nas expedições em busca de cogumelos.
Quanto a imagens, acho que nenhumas me comovem mais do que estas, tiradas a emigrantes europeus na sua chegada ao novo continente (as generosas bibliotecas norte-americanas são um vício para quem é capaz de perder horas a ver fotografias antigas):
Imagens da NYPL Digital Library (clicar para mais informação).
A técnica de segurar o bebé com um xaile que se vê na imagem de baixo é conhecida de muitas avós portuguesas. Quem a conhecer ou tiver imagens e quiser partilhá-las, por favor avise!
Leave a Reply