Depois deste e deste posts sobre o babywearing europeu, um parêntesis para a modalidade dos bebés transportados em cestos (que daria só por si matéria para muitos outros), conhecida da América à Ásia e desde há muito, muito tempo. Entre os inúmeros exemplos possíveis de bebés transportados à cabeça (como na fotografia descoberta pela Mary) e à s costas, destaque para os europeus: Os mais bonitos devem ser os cuévanos nià±eros da Cantábria, no norte de Espanha (mais imagens aqui e aqui).
De Burgos, um bocadinho a Sul, vem este outro exemplo (séc. XVIII) e da Noruega este, idêntico, mas em que os sapatos – ou são skis? – ainda chamam mais a atenção que os bebés. Por cá, conto encontrar bebés em canastras (que dormiam nelas e em alcofas de muitos feitios já se sabe) e nas gigas de que falou a Isabel.
Gravura de Cristoph Weiairz datada de 1529 representando uma família de mouriscos granadinos (in História das das Mulheres, dir. Georges Duby, vol. III, p. 560.
Curiosamente, estes meninos em albardas (idênticas a estas, de Murcia) também vêm de Espanha. Não fosse a minha pesquisa ser tão limitada e diria serem os cestos particularmente populares do lado de lá da fronteira.
Já de fora da Europa, mas porque são diferentes e tão bonitas, encontrei um grupo de imagens relativas ao Egipto que vale a pena referir.
Numa o bebé vai equilibrado sobre a cabeça, tal como na foto de A. W. Cutler e nas outras são levados à s costas numa espécie de alcofa.
Dos cestos de trazer à s costas descendem os porta-bebés rígidos que muitas marcas produzem. Nos anos 60 e 70 este parece ter sido o modelo mais popular (♥) e actualmente há-os de muitos géneros diferentes, incluindo alguns incrivelmente aparatosos.
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