Entre ver crescer o meu bebé que de repente já quase anda, tomar conta da Retrosaria onde todos os dias há novidades e planear a campanha da lã de 2017 vou inventando tempo para continuar à procura de imagens, histórias e pontos das malhas portuguesas. Tenho em mãos um modelo de gorro baseado nas barretas de São Miguel (de que falei no livro mas sobre as quais já aprendi muito entretanto). Desenhei-o para ser tricotado em João e as instruções já estão nas mãos das revisoras voluntárias. Espero tê-las disponíveis no início de Fevereiro.
Em 1975, data desta divertida imagem que encontrei hoje de manhã enquanto o A2 dormia, as barretas já sobreviviam apenas como adereço folclórico (sendo que se não fosse o folclore teriam desaparecido de todo) e tinham perdido o detalhe e aprumo das mais antigas, mas continuavam inconfundíveis.
O levantamento das técnicas e motivos das malhas tradicionais do sul da Europa continua essencialmente por fazer. Adorava que alguém em Espanha editasse algo semelhante ao Malhas Portuguesas, conhecer melhor o que se tricota(va?) nas aldeias gregas ou ter um livro feito na Turquia a ilustrar esta técnica de tricotar e bordar ao mesmo tempo.
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