os primeiros
os primeiros
Alecrim, tomilho, erva-príncipe, poejo, cidreira, orégãos. Tomate, couve, batatas. Salva, manjericão, cebolinho. Favas, morangos, coentros e salsa. Nêsperas. Nabiças, urtigas, chagas e uma alface. Pimentos e beringelas que estão agora a crescer. Num ano e pouco, tudo isto. De um matagal impenetrável nasceu comida. À custa de força de braços (do R. sobretudo), de composto caseiro e estrume de ovelha (tinha de ser), de conselhos, ajuda dos amigos, algumas leituras e outras tantas experiências. A última, muito sonhada e finalmente concretizada num assomo de loucura do qual receámos vir a arrepender-nos, consistiu em adoptar duas galinhas (hélas, não são de raça autóctone). Vieram da feira da Brandoa, da qual somos clientes assíduos e que é altamente recomendável a toda a gente que tenha uma horta (mesmo que seja em vasos na varanda).
As galinhas andaram à  solta várias semanas, até decidirem que as folhas de tomateiro eram a sua iguaria predilecta. Depois disso foram confinadas a uma parte do quintal onde continuam a ter uma dieta variada que inclui restos da cozinha e a ocasional osga. Cresceram, chamam por nós de manhã se o pequeno-almoço se atrasa e fazer-lhes companhia é a actividade mais relaxante de que me consigo lembrar.
Hoje de manhã, pela primeira vez, fizeram-nos esta surpresa.

Further reading:
Capicua, A minha horta.

Comments

4 responses to “do quintal”

  1. Maria Laura Pinto Avatar
    Maria Laura Pinto

    Parabéns!

  2. Michelle Marmelo Pedro Avatar
    Michelle Marmelo Pedro

    Que bom! Das melhores experiências que podes dar aos teus filhos (e muito mais saudável, relaxante e eco-friendly)!

  3. Cláudia ribau Avatar

    Parabéns***** Eu ainda não tive coragem para as galinhas, mas a minha horta tem melhorado todos os anos. Embora pequena tem sido bem produtiva. Pela minha experiência a mistura e até quantidade de legumes, ervas aromáticas e flores tem excelentes resultados, mesmo numa pequena área. Ainda dá para acrescentar feijão verde!

  4. […] com um jasmim oferecido pela Páscoa e dois pés de alecrim trazidos de mão amiga no Alentejo. Um ano depois tínhamos feito acontecer uma horta e comíamos os primeiros ovos caseiros. Mas nunca me ocorreu […]

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.