Não vou escrever sobre os malefícios da cultura intensiva e super intensiva da oliveira porque não sei suficiente sobre o assunto (recomendo por exemplo a leitura deste relaório de 2009 sobre a Andalusia) mas não podia deixar de trazer para aqui um apelo que faço respeitante a uma consequêcia muito concreta desse tipo de exploração e que foi motivado por estas notícias:
Recolha mecânica de azeitonas mata milhões de pássaros na Andaluzia. E no Alentejo? (Público, 22 de Dezembro de 2018).
Como milhares de aves estão a morrer no Alentejo (Expresso, 24 de Fevereiro de 2019).
Informe sobre el impacto generado por la explotación del olivar en superintensivo sobre las especies protegidas en Andalucía (Junta de Andalucía).
Exijamos aos produtores do azeite que compramos que nos garantam que pelo menos por isto não são responsáveis enviando-lhes esta mensagem (personalizada a gosto) por email ou através das redes sociais:
Ex.mos Srs.,
Face à s notícias referentes à morte de inúmeros pássaros durante as apanhas de azeitona realizadas durante a noite, venho pedir à vossa marca que tranquilize os consumidores garantindo publicamente que os vossos azeites são produzidos SEM recurso a apanhas nocturnas ou outras práticas que tenham estes trágicos resultados.
Pessoalmente, não voltarei a adquirir azeite da vossa marca antes de ter essa garantia.
Com os meus melhores cumprimentos,
Algumas marcas por onde começar: Azeite Gallo, Pingo Doce, Oliveira da Serra.
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