não que não lesse no resto do ano, mas era diferente. junho julho agosto setembro, livros juvenis e livros que tirava quase à sorte das prateleiras dos meus pais e que lia também, à s vezes com pouco proveito mas com a mesma fome. lia noite fora e se o livro pedia ao acordar lia manhã dentro. e quando fazíamos as malas para seguir rumo ao algarve (mas era o nosso algarve) escolhiam-se os livros a levar: cinco, seis, sete por cabeça e depois acabavam e íamos a lagos buscar mais e liamo-los ao sol e à hora da sesta.
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quando as aulas acabavam começava a ler
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