apaixonadas, cultas, independentes, despachadas;
que escolheram o curso superior que bem lhes apeteceu; que foram adolescentes durante dez anos ou mais; que tocam piano e falam francês; que trabalham (e muitas vezes de graça); que nunca tiveram um emprego; que acreditam em causas e deram o corpo ao manifesto; que estão a chegar aos trinta; que tiveram uma depressão algures pelo caminho; que fizeram a licenciatura num instante e muitas a seguir um mestrado; que tiveram ou vão ter um filho por amor.
que ainda precisam de ajuda para pagar a renda.
Comments
6 responses to “raparigas”
:)*
sinto-me revista nestas palavras……
eu sou uma rapariga desta.
uma que vem aqui ás vezes silenciosmente pra superarr realidades de ervilhas e amenidades em cor de rosa.
tem sido boa profilaxia.
continuo voltando.
:)
E que raparigas!…
esqueceste as que casaram e tiveram filhos e tiveram de se divorciar e quase regressaram à adolescência super-protegidas…
como eu gosto das tuas palavras. da tua doçura. saio daqui com o coração mais tranquilo.
um grande beijo