50 anos de arte portuguesa

Fátima Vaz

Helena Lapas

Fomos ver os 50 anos de arte portuguesa. A opção de partir dos dossiers e relatórios dos bolseiros que a Fundação apoiou, expondo-os cuidadosamente e sem distinguir entre os que o futuro consagrou (emocionantes, os álbuns de recortes e apontamentos de Paula Rego) e os outros, é muito interessante (e feminina também, parece-me). Porque já escrevi sobre ambas noutros posts não podia deixar de salientar a secção dedicada a Fátima Vaz e Helena Lapas que, nos anos 70, levaram a cabo um trabalho de recolha e estudo do patchwork em Portugal. Como diz o pedido de apoio que apresentaram à  FCG:

há vários anos dedicam uma parte do seu tempo à  recuperação, procura e criação de trabalhos em patchwork (…). Embora ambas sejam artistas profissionais nos campos da pintura e tapeçaria, procuram complementar o seu trabalho de atelier com a pesquisa de fontes ditas populares. Trabalhos portugueses no campo do patchwork merecem um lugar no Victoria and Albert Museum em Londres, embora por razões várias este género de trabalho, feito em casa em condições muitas vezes precárias, encontra-se (…) quase completamente perdido no nosso país.

Fiquei com vontade de ler estes relatórios de fio a pavio (talvez um dia seja possível). A E. preferiu o vídeo do João Onofre, no andar de baixo.

Mais sobre a exposição aqui e aqui.


colcha de retlhos

albarda

Comments

5 responses to “50 anos de arte portuguesa”

  1. neftos Avatar
    neftos

    também gostei da exposição e da forma como é mostrada.

    acabei por ficar um pouco mais na secção dedicada a estas duas autoras, em parte, devido aos posts que escreveste. :) e é impossível não reparar na projecção do joão onofre (saí de lá a cantarolar), bom gosto o da e.

  2. mary Avatar

    oh wow :)******

  3. susana Avatar
    susana

    Ola!

    tenho vindo aqui ja ha alguns dias, quase diariamente, e’ de facto um blog muito interessante e que com posts como este me vai dando um cheirinho do que vai passando por Lisboa. Parabens por tudo!

  4. Belém Avatar

    Obrigada pela informação. Há anos vi uma reportagem sobre estas duas artistas mas depois perdi-lhes o rasto. É bom saber que o testemunho do seu trabalho pode ser visto em Lisboa durante todo o Verão.

  5. […] das vezes em forma de saco), décadas depois do tempo em que vivi no meio de peças feitas pela dupla de artistas portuguesas que mais seriamente se dedicou ao tema, descubro agora que muito mais natural do que dizer […]

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