Vem aà 2009. Que façamos dele um ano muito bom.
Monthly Archives: December 2008
333
Outro par de meias terminado. Estas foram feitas com a Trekking xxl 333. Tenho calçado meias feitas por mim quase todos os dias e adoro. Outras que já tomaram o gosto foram a Zélia, a Diane, a Rita e a PatrÃcia.
A seguir apetece-me fazer umas mais complicadas. Se este livro não estivesse esgotado já o tinha mandado vir. Vou-me entretendo a sonhar com padrões.
meias da serra d’ossa
Mais notas sobre estas meias que me têm fascinado ultimamente, e que ainda não vi com os meus próprios olhos:
Esta fotografia (ver mais abaixo) é do catálogo Como Trajava o Povo Português (Lisboa, INATEL, 1991, p. 124). As meias não são referidas pelo texto e têm um padrão muito bonito e mais complexo do que os outros que já tinha visto. A fotografia, infelizmente, não está identificada nem datada.
O catálogo/inventário Artesanato da Região Alentejo (Évora, IEFP, 2000), estranhamente, não dedica uma única linha à s meias da Serra d’Ossa.
Recebi da Urraca, que também se interessa pela história do tricot, parte de um artigo da 100 Idées de Julho de 1977 dedicado ao artesanato português. Lá estão as meias.
A Manuela enviou-me um link para a Associação de Desenvolvimento Local de Redondo, que promoveu no ano passado um primeiro curso de meias da Serra d’Ossa. Contactei a associação e soube que o mesmo não chegou a realizar-se por falta de interessados.
Ainda não sei se há outras tradições em Portugal de tricot em jacquard, ou se esta é a única. Qual será a sua história?
women from finland and mozambique
Não foi uma prenda de Natal, mas não me importava nada, porque é um dos livros mais bonitos que vi nos últimos tempos. Chama-se Women from Finland and Mozambique e é uma colecção de retratos de mulheres moçambicanas pela fotógrafa finlandesa Magi Viljanen e de retratos de mulheres finlandesas pelo fotógrafo moçambicano Rui Assubuji, todos paginados junto a imagens de tecidos dos respectivos paÃses. Para além das fotografias, inclui uma curta entrevista a cada uma das retratadas e alguns textos sobre a condição das mulheres em Moçambique e na Finlândia. O livro é pouco referido on-line – só o encontrei à venda nesta loja sul-africana – mas no site da fotógrafa Magi Viljanen há mais imagens. Também percebi que foi distinguido pelo The Finnish Book Art Committee. Curiosamente, há outra obra distinguida na mesma categoria que também é right up my alley (está quatro livros acima na lista): Sukkasillaan, sobre meias tradicionais finlandesas. Mais imagens aqui.
bom natal
quase natal
Parece impossÃvel mas, uma semana depois, a camisola da E. está quase pronta. A Unikat confirmou todas as expectativas e o figurino continua a marcar pontos. Com muita sorte, amanhã de manhã ainda faço umas calças para a A. com estes carros de que ela tanto gosta.
babywearing
Lewis, James Otto, Chippeway squaws, 1826.
Há já uns meses que não partilhava aqui imagens de um dos meus temas preferidos, o da história das técnicas de babywearing dos vários continentes. Aqui ficam mais duas gravuras, uma da América do norte no século XIX e outra de Itália no século XVIII. Nesta altura, ambas me parecem muito natalÃcias.
shop update
Já atrasados para o Natal, mas os virus trocaram-nos as voltas nestas últimas semanas. Bonecos novos e slings novos na loja.
PS: na Ginko (suplemento do jornal Sol desta semana).
perguntas frequentes
Household in the old Dutch Colony times. 1859.
A página de perguntas frequentes sobre tricot que fiz em 2004 estava mesmo a precisar de uma nova versão. No que diz respeito à dificuldade em encontrar boas lãs as coisas mudaram para melhor entretanto, mas estranho que em quatro anos as editoras portuguesas não tenham tido tempo ou vontade de dar resposta à procura crescente de livros sobre o tema. Ou eu é que não dei por isso?
missão impossÃvel
A poucos dias do Natal, comecei hoje uma camisola para a E. A lã que queria usar era para ter vindo na semana passada junto com as outras mas só chegou agora: é a Unikat e é tão surpreendente como as descrições que tinha lido (por exemplo no Ravelry) faziam esperar. Vou seguir o mesmo modelo da camisola da A., e esticar bem os próximos serões, a ver o que sai.