Se há livros que pesaram, mais ou menos conscientemente, na escolha da licenciatura que fiz foram estes. Como o tricot foram-me apresentados pela Irene, a mais velha e sábia da então geração mais nova da família. Primeiro O Golfinho (que continua a ser editado na língua original e foi um dos primeiros livros de letras pequeninas que li, talvez aos oito anos), depois o Theras e a sua cidade e finalmente A Filha Esquecida. A Ilha Branca, da mesma autora, trouxe-a há poucos dias de um alfarrabista (porque a Civilização nunca os reeditou), não sei se a pensar que a E. lhes pegará um dia com o mesmo gosto ou convencida de que lendo-o estarei de novo entre o mar e o areal quase deserto de um Verão de há vinte anos. Anyway lembrei-me hoje outra vez deles por causa desta série que ontem vi com uma versão actualizada desse deslumbramento.
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civilização
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5 responses to “civilização”
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Ai, ai, do que tu me foste lembrar!
Também eu tanto gostei desses mesmos livros e tantas e tantas vezes deles falei com a Ireninha!…
Também eu tenho muitas saudades e igualmente gostaria de um dia ver a minha sobrinhita lê-los com o mesmo deslumbramento…
… E acho que é esse mesmo deslumbramento que procuro a cada livro que leio!
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Ohhh, acho que estou a dar saltos mentais de alegria, não conhecia NINGUÉM que tivesse lidos esses livros mesmo, e li-os tantas vezes quando criança. Tenho ( algures!) todos os livros dessa colecção que na altura ainda vendiam na feira do livro, mas o meu grande grande preferido é a Filha Esquecida. Foi o primeiro livro da biblioteca que me lembro de ler ( ou as Lendas e Narrativas da Antiga Roma), devia ter 7 anos e as vezes que requisitei para reler até comprar uma cópia para mim.
Nenhum dos outros livros dela teve o mesmo encanto para mim. A Ilha Branca é um bocadinho moralista cristã demais para mim, é mais datado de uma forma que a Filha Esquecida não está. Mas há uns anos descobri uma autora de romances históricos que adoro, a Gillian Bradshaw, o livro dela que prefiro Island of Ghosts toca um nadinha os mesmos temas mas de uma forma convincente e que não é missionária, mas mais não digo para não estragar o enredo. Se quiseres ler o Island of Ghosts posso emprestar! Não ofereço é os outros livros da Civilização porque não sei exactamente onde estão.
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Ai… que bom “ouver” falar destes livros!…
Fizeste-me lembrar como foi bom lê-los e também pensar como vai ser bom quando a M. os ler também e pudermos falar como são mágicos e nos fazem passear por sítios onde nunca estivemos e que se tornam tão nossos!
Obrigada!
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olá
queria perguntar uma coisa que não tem nada a ver… acabei de ler as dúvidas sobre a creche, em 2004. estou a passar pela mesma fase. afinal que decisão tomaste? que creche escolheste?
obrigada, só descobri este blog hoje!
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