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lisbonense

sapataria lisbonense

Há meses que andava a namorar a montra da Sapataria Lisbonense, enquanto me decidia entre calçar ou não à  E. uns sapatos mesmo a sério (porque pensando bem não tinha tido uns únicos até hoje cuja sola não fosse de borracha). A experiência, que já resultou num par de pés felizes, fez-me pensar que 1. há anos que não entrava numa sapataria propriamente dita; 2. só tenho e só tive nos últimos anos um par de sapatos sem sola de borracha e as vezes que os usei contam-se pelos dedos de uma mão; 3. esses mesmos sapatos são também, que me lembre (e apesar do nome enganador da marca), os únicos sapatos portugueses que tive em talvez mais de dez anos (!).

Alguns links atrasados:

Denise Burge (via Whip Up).

Piece of Cake: este estojo, estes bonecos e as outras imagens todas.

Make a T-Shirt laptop case.


Sapataria Lisbonense

Rua Augusta, 202/4

1100-005 – Lisboa

Comments

5 responses to “lisbonense”

  1. Sandra Pereira Avatar
    Sandra Pereira

    Na idade dela tive assim uns do género, embora vermelhos e com furinhos em todo o sapato.

    Adorava-os e achava-me linda com eles.

    Sandra

  2. mimiko Avatar

    Acho que quase todas as pessoas da nossa idade tiveram uns assim… Tão lindinhos.

  3. Susana Henriques Avatar

    Estando ou não na “moda”, o que deveria ser moda é que todos os sapatos tivessem sola sem ser borracha. Seriam extremamente saudáveis à  saúde, no entanto insistimos em usar borracha a isolar-nos do planeta. São lindo, pelo aspecto perfeito que têm. Beijinhos.

  4. Carla M. Avatar

    Engraçado, todos os sapatos da minha filha são assim (desde os primeiros que calçou).

    Para mim são os sapatos “de menina”, para ela são os sapatos “de princesa”.

  5. Sombra Avatar
    Sombra

    São bem bonitos, mas fizeram-me lembrar outros infinitamente feios que todos os anos me compravam nessa mesma sapataria. Na altura era a única que fabricava sapatos ortopédicos e, como tinha pé chato, fui obrigada a arrastá-los durante anos – ou seja desde que comecei a andar até aos 13. O resultado foi um trauma estético que me faz fugir de tudo quanto me traga à  memória aqueles grilhões e ainda vários traumas físicos (joelhos esfolados, etc.) decorrentes da “patinagem” na calçada por falta de atrito. Ainda hoje tenho pânico de sentir o chão escorregar debaixo dos pés e quando compro sapatos de sola só me atrevo a calçá-los depois de terem capas de borracha…

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