Passei Domingo e Segunda a recear pela nossa árvore. A nossa árvore não é nossa mas é a árvore que nos faz companhia e se vê das nossas janelas. É a nossa cortina e o nosso cenário. É frondosa e exótica, tem folha caduca e flores cor de rosa e mora no pátio de uma instituição vizinha. No Domingo vi chegar um grupo de homens armados de serras, cordas e escadote. Praguejavam à portuguesa e trabalharam sem respeito ou método. Deceparam as companheiras da nossa árvore e a esta partiram bruscamente muitos ramos, mas deixaram-na viva. Suponho que houvesse razão para o que fizeram, não sei. Serraram, praguejaram e violaram todas as regras de segurança no trabalho durante um dia e meio, e eu a chorar a árvore como se ela fosse gente.
Corte bom foi o outro.
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