Custa vê-los fechar, um a seguir ao outro. Os grandes armazéns de tecidos, com os seus balcões de muitos metros e prateleiras a perder de vista, parecem já não servir senão para fazer sonhar com um tempo que não se conheceu. No Porto no mês passado já não pude entrar no Simão Matos & Filho da Cândido dos Reis (ouvi dizer que vai ser transformado em bar) e em Lisboa desapareceu sem aviso o Depósito da Covilhã. O das fotografias descobri-o na semana passada, tão lindo quanto moribundo.
23 comments » Write a comment