Bordadeiras, por J. Soeiro.
Finalmente, algumas imagens do dia de ontem. Como estive sempre de agulha na mão sobrou pouco tempo para fotografar, mas outros se encarregaram do registo.
A jornada de luta começou cedo, no atelier da Joana Vasconcelos, a desenhar os motivos e quadra no lenço gigante. Seguimos ao meio-dia para o Museu e começámos logo a trabalhar, primeiro a poucas mãos mas desde o início com a atenção dos turistas, a quem fomos contando o porquê do protesto. Alguns deles bordaram connosco e todos lamentaram encontrar o museu fechado. Aos poucos foram chegando amigos e desconhecidos, muitas figuras públicas e até bordadeiras chamadas pelas notícias nos jornais. À hora do almoço já não havia espaço em redor do lenço para todos os que queriam ajudar, e assim foi até à s sete horas, quando o lenço foi finalmente pendurado na porta do Museu perante uma plateia visivelmente entusiasmada.
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