Month: February 2011

  • mezio

    No Mezio funciona aquela que é provavelmente a mais interessante cooperativa de artesãos do nosso país, a Associação Etnográfica do Montemuro. Por cima da loja fica o museu etnográfico, onde cada peça está legendada com o seu nome local (bem, tirando o triste neologismo trapologia que ainda estou para saber quem foi que inventou). Ou […]

  • líquenes

    Na Gralheira o chão estava coberto de líquenes. Colhemos um saco deles, mesmo sem saber se seriam os mais indicados para tingir. À noite secaram junto à  lareira e no dia seguinte, já em Lisboa, pu-los num tacho com água e deixei ferver uns minutos. Pareceu-me que a água não mudava de cor e achei […]

  • a capucha

    A capucha ainda vive nas aldeias de Castro Daire. Funde as mulheres com a paisagem e deixa-nos pasmados.

  • casa campo das bizarras

    Dois dias longe de Lisboa para ver a lã e a neve. Ficámos na Casa Campo das Bizarras, junto a Castro Daire. A decoração é despojada e invulgarmente criteriosa, feita exclusivamente com peças produzidas na região (algumas são preciosidades, como as colchas de puxados pertencentes à  família da proprietária) que acabam por funcionar como uma […]

  • o livro das camisolas

    Há muito, muito tempo, estávamos em 1984. Os fios sintéticos estavam no auge (têm mais força, elasticidade e não deformam), a palavra de ordem era fantasia, o Like a Virgin estava no top e publicavam-se livros como O Livro das Camisolas (tradução de The Sweater Book), cujos modelos tinham nomes como Algazarra, Cubos loucos e […]

  • dia

    Fotografar, entre nuvens, os tecidos novos. Bombeiros em casa a remendar o telhado (agradecem-se recomendações de boas empresas para uma reparação urgente). Ver a A. a desenhar sem a irmã ao lado, única altura em que consegue não se preocupar por não o fazer tão bem como ela. Review no Historic Crafts.

  • dar cor

    Continuo a fazer experiências de tinturaria com a Beiroa. De uma cor passei para as duas, e depois para mais ainda. A ideia é conseguir que as meadas sejam bonitas mas que não tenham aquele efeito (ou defeito?) de serem ainda mais bonitas do que o fio depois de trabalhado (quem faz muito tricot sabe […]

  • play house

    A E. sonha com um quarto em que se possa pendurar uma rede e eu com uma cadeira lá fora para ler ao fim da tarde. ♥

  • ✽ á´¥ ✽ & etc.

  • ☐ ☐ ☐ ☐

    O workshop das mantas de retalhos terminou hoje. Experimentaram-se diferentes técnicas e velocidades e aprendeu-se a olhar de uma maneira diferente para as cores e os padrões enquanto baralhámos e voltámos a dar centenas de quadrados de tecido. Acho que posso dizer que todas ficámos surpreendidas e satisfeitas com os resultados.