Há cinco anos não sabia grande coisa sobre alforges mas cheguei a casa com um. Entretanto tornaram-se uma das minhas peças têxteis preferidas e já são muitos os que moram comigo. Ontem tivemos o privilégio de ver e fotografar uma colecção informal de alforges antigos do Baixo Alentejo, reunidos pela mão do Pedro Mestre em Sete, terra que há poucas décadas era ainda de cardadores e tecedeiras. Os alforges foram levados da Península Ibérica para a América, onde sobrevivem com o nome espanhol (e transmontano) de alforjas, decoradas com as cores e os padrões das populações indígenas.
Francisco de Zurbarán, Santa Margarida de Antioquia, 1630-34 (National Gallery, Londres).
Saddlebags from Baixo Alentejo
I didn’t know much about portuguese handmade saddlebags when I bought this one five years ago. Since then they became one of my favorite types of traditional textiles, as I saw them in local museums or still in use by villagers and shepherds. Yesterday I had the privilege of seeing and photographing a beautiful collection of old saddlebags from Alentejo that belong to Pedro Mestre. We were at Sete, a small village where carding, spinning and weaving wool were still important economic activities until a few decades ago.
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