Ao cair da tarde, quando começa a refrescar e o rebanho consente, começa a caminhada em direcção à capela. Paramos num pasto verde, onde as ovelhas procuram o trevo escondido pela erva brava. Dizem que hoje em dia são mais mimosas, que já não comem tudo como há trinta ou quarenta anos quando não tinham outra alternativa. Paramos mais à frente para beberem, não há pressa.
Conversa-se na beira da estrada. A Francisca este ano quis ficar com o pai, ir à frente das ovelhas. Come pipocas cor de rosa e pergunta-me se também sou pastora.
Olhe que estou aqui só para o ver!
O Pula é saudado à entrada da aldeia. Traz o rebanho maior, o que mais gente espera ver correr em volta da capela. No Domingo que vem irá cumprir a romaria à Folgosa da Madalena. E no seguinte é dia de subir à Serra.
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