Na oficina de fiação que dei ontem na Gulbenkian (foi bom ser convidada a ensinar num sÃtio onde desde pequenina que me sinto em casa e onde vi alguns dos espectáculos mais marcantes da minha vida) quis partir da Pré-História. Não tÃnhamos uma ovelha mas tÃnhamos lã de três raças portuguesas diferentes para transformar em fio com uma ferramenta o mais rudimentar possÃvel: um pau. Resolvi inspirar-me nos cossoiros que se encontram em quase todos os núcleos arqueológicos (os da fotografia são do Centro de Arqueologia Caetano de Mello Beirão, que abriu em Ourique este ano) e fazer uns, bastante toscos mas que, quando chegou a altura, transformaram os paus em fusos. Fomos por aà fora até chegarmos ao fim com doze lindos novelos.
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