Volto a estas imagens que dei a conhecer há doze anos às quais voltei mentalmente uma e outra vez ao longo do tempo. Regresso porque em breve terei de falar delas outra vez mas sobretudo por um feliz acaso me ter dado a conhecer mais informação sobre a sua origem. De tão bonitas e invulgares, a identificação da data e local em que foram feitas (desconhecidos pelo arquivo fotográfico) deram azo a vários comentários curiosos no post original.
Um aparte para dizer que não frequento muitos grupos de Facebook mas nos que espreito de vez em quando (grupos de pastores, sobretudo, dois sobre o Alentejo e um sobre plantas) tenho aprendido muito (e rido bastante também).
Este post apareceu-me por obra e graça do algoritmo e quase me fez chorar. Não contactei o autor mas fui a correr à procura do filme O Trigo e o Joio (baseado no romance homónimo de Fernando Namora), de que nunca ouvira falar. Está disponível no YouTube, com muito pouca resolução e sem os minutos finais (não me fizeram falta, foi com bastante sacrifício que vi o filme). Revistas as cenas com as ceifeiras, não consegui ter a certeza de que a identificação esteja correcta. Olhando outra vez para as fotografias, parece-me pelo vestuário que retratam dois grupos diferentes de mulheres, o que bate certo com os momentos do filme (o grupo que passa no início, a ceifa, a folga à sombra das árvores. É uma boa narrativa para estas imagens lindas, espero que esteja certa e que mais informações apareçam.
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