Depois de se começar a fazer roupa ganha-se um apreço pelo trabalho e pelos materiais envolvidos que muda a forma de olhar para a que se vê nas lojas. Fica-se com mais respeito por quem a cria e faz e com menos por quem vende a preços tão baixos que implicam certamente a exploração de alguém. O passo seguinte (do meu percurso, pelo menos) é ponderar cada vez mais cada compra e comprar menos mas melhor. Depois há que saber compor, que é a parte aborrecida até se aprender a olhar para ela de outra maneira e que implica o domínio de técnicas em vias de extinção, como a de passajar. Neste campo tenho quase tudo por aprender, mas vou fazendo progressos. As pantufas velhas da E. renovadas para a A. com remendos (aliás rambend-uf, que é como ela diz) são um sucesso.
Darning / Passajar:
Caixinha do tempo e contents of the painted austrian box, o meu kit de compor meias e outro de longe mas de conteúdo quase igual.
Rato multifunções (via dite lulu).
Mended, de uma das minhas paragens diárias obrigatórias e Make Do and Mend, para ler e aprender.
Imagem: Unidentified woman darning a sock from a story concerning the Ford Motor Company (pormenor), 1937.
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