Category: Do fiar

  • ti paula

    Junto a Miranda do Douro, pela mão de uma bela gaiteira, cheguei a casa da Ti Paula. Com elas passei uma manhã inesquecível, enquanto a E. e a A. corriam atrás dos gatos e dos pintos. Ganhei uma mestra sem estudos (disse ela), aprendi mais sobre as malhas que lá me levaram, vi fazer um…

  • viana

    Sem imagens do Museu do Traje, porque continua a não se poder fotografar lá dentro. Para compensar já há catálogo e a exposição é muito bonita. Em cima, um prato do Museu de Arte e Arqueologia, e a seguir um chão da Igreja de São Domingos. Os mosaicos hidráulicos de Viana desaparecem de ano para…

  • aljezur

    Cada vez gosto mais dos pequenos museus locais, onde a prioridade é mostrar. Uns têm muito pouca informação sobre a colecção, noutros as condições de exposição deixariam qualquer técnico de conservação arrepiado, mas em todos há peças para ver, conhecer e relacionar. E para quem visita, venha de longe ou da porta ao lado, vale…

  • d. vitorina

    Pormenor do Saltério de Luttrell, século XIV. British Library. Para além de ver lavar a lã, fui a Mértola para conhecer finalmente a mulher de cujas mãos nasce o fio usado nas mantas da Oficina de Tecelagem. A D. Vitorina aprendeu a fiar em criança mas só crescida pegou na roda, numa altura em que…

  • d. laudecena

    Perto de Penafiel, fui aprender a fiar na roca, que é diferente de fiar com a lã pousada ou arrumada num cestinho. Ainda estou longe de ter coberto toda a bibliografia etnográfica sobre fiação manual, mas quase que aposto que nenhuma saiu da pena de alguém que dominasse o processo sem ser na teoria. Assim,…

  • fiar

    Autor desconhecido, Retrato de mulheres (sec. XX). Papel montado sobre madeira, col. Museu de Arte Popular (via MatrizPix). A imagem de cima deve ser a mais bonita que conheço de mulheres portuguesas a fiar. Hoje foi o que fiz boa parte da tarde. Aprendi já há meses, com a Tita Costa, mas só agora que…

  • fiar

    A Tita Costa veio do Porto para nos ensinar a fiar lã. Mostrou-nos fusos de várias partes do mundo, pôs-nos a rir com os fios de pelo de cão (!), demonstrou alguns truques índios e ensinou-nos a usar os fusos portugueses de madeira de urze. Para mim foi uma experiência inesquecível. Já a convidei para…

  • eram trabalhos bonitos

    Longe longe de Lisboa, no sótão da D. Natália.