Category: Vida de Mãe
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mãos
Enquanto a Ana e a Rita se aventuravam alegremente pelos mares nunca dantes navegados do tricot, a E. aprendeu a fazer crochet com uma mestra. Pensou num cachecol e eu lembrei-me das sábias palavras da Elizabeth Zimmermann sobre a melhor maneira de ensinar uma criança a fazer malha: An excellent first project is a garter-stitch…
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para mais tarde recordar
Não sei bem quando foi que deixei de fazer posts deste género. A grande maioria das primeiras vezes da E. ficaram de fora deste espaço (e de qualquer outro que não as nossas memórias, porque este passou a ser o meu único diário) e muitas já não consigo datar com certeza (foi aos nove meses…
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infantário, ano ii
O regresso ao infantário, esta terça, correu sem sobressaltos. De grande na sala dos pequeninos passou a pequena na sala dos grandes. Passados dois dias já estava outra vez fluente em infantariês e a chegar a casa com o cheiro e a cor característicos. À educadora ainda vou ter de agradecer um dia os retratos…
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doudous
Entre muitas outras igualmente bonitas, a Milk acabada de sair traz uma peça intitulada Voudoudous: seis fotografias de outros tantos doudous (loveys – como é que se diz em Português?) rotos, esventrados e amputados de tão usados. A E. não tem doudous. Durante muito tempo insistiu em dormir com a chucha e uma (qualquer) fralda…
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31 semanas, 3 anos e meio
Depois de uma semana em que parecia estar comodamente instalada de cabeça para baixo voltou à s mudanças de posição frequentes (com correspondente variação do feitio da minha barriga ao longo do dia). Eu vou-me mexendo com deselegância, esbarrando de lado nas portas e mesas como aos treze anos mas ainda sem me sentir só uma…
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lisbonense
Há meses que andava a namorar a montra da Sapataria Lisbonense, enquanto me decidia entre calçar ou não à E. uns sapatos mesmo a sério (porque pensando bem não tinha tido uns únicos até hoje cuja sola não fosse de borracha). A experiência, que já resultou num par de pés felizes, fez-me pensar que 1.…
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enriqueça o seu vocabulário
Depois de desenhar uma magnífica flor e aborrecida com uma estrela que não saiu como queria, amassou o desenho num gesto inédito e fugiu para o sofá a choramingar: Então, estás frustrada? Não. Estou zangada com as coisas que não consigo fazer. O que é frustrada? É isso mesmo. [Entra o pai:] Então, E., o…
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and then there were four
Guiada para já apenas pelo bom senso, tenho tentado preparar a E. (e a mim) para o que aí vem. Não que queira diminuir-lhe o entusiasmo ou prescindir dos miminhos na barriga, mas sobretudo para a poupar a desilusões (uma irmã que só mama e chora e dorme em vez de uma companheira de brincadeira)…
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8 da manhã
Mãe, quem é que tira o leite das maminhas das vacas? Eu, hesitando entre a resposta romântica e uma explicação sobre máquinas de ordenha: Quem achas que é? Os leitores!
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chuchaA E. deixou de usar chucha este fim-de-semana. Há bem mais de um ano que só a usava para dormir e desde bem antes disso que eu e o F. nos questionávamos sobre a melhor altura para a fazer desaparecer. Nunca fomos grandes apoiantes da dita (a E. só começou a usar chucha por volta…