Dois anos depois, a E. fez as pazes com o Carnaval. O mérito é da tia, que passou a noite a inventar-lhe o fato de espÃrito da floresta. Read more →
Posts in Category ‘Vida de mãe de 2’
extra
Dou por mim a pensar no que são e no que queremos das actividades extra-escolares (não se lhes pode chamar alguma coisa que soe menos burocrático?). A minha opinião de mãe sobre a frequência e intensidade das mesmas é a de que deve ser só uma, praticada perto de casa ou da escola, só aos dias de semana (e não mais de duas vezes por semana) e acabar cedo. De resto, as tardes são para descansar, brincar (e fazer os trabalhos de casa a tempo e horas). Compatibilizar estes princÃpios com a realidade é que não é fácil. E que actividades querem os nossos filhos praticar ou lhes damos a escolher? Quais são as alternativas ao ballet/música/natação do costume? Quanto mais penso no assunto mais me espanta o contraste entre aquilo que se faz à s crianças nos conservatórios de música e dança ou nas escolas de desporto (treiná-las desde muito cedo e de forma bastante rÃgida para serem potencialmente profissionais nessas áreas) e o inconcebÃvel que seria para a maioria das pessoas entregar miúdos de sete ou oito anos a uma formação igualmente intensa em culinária, cestaria, agricultura biológica, pintura ou relações internacionais. É disparatado comparar? Acho que não. Oferta de qualidade nestas ou noutras áreas alternativas à norma, tirando os cursos de férias e de fim-de-semana que se estão a tornar numa indústria perigosa (que fácil que é comprar algumas horas de sossego com estes pretextos didáctico-culturais), para crianças, não sei se há. E que sonhos e frustrações guiam os pais quando escolhem as actividades para (e pelos) filhos? O tema dá pano para mangas.
Nas imagens, um óptimo jogo dos anos 70 chamado Cathedral. Desconfio que a E. trocaria sem pestanejar o piano por uma tarde semanal de jogos de estratégia. Read more →
para o pão
Um cestinho de pano para a E. levar para a escola o pão do meio da manhã. Com uma destas raposas, um retalho de ganga, forro aos quadradinhos e um fecho fácil de abrir. Read more →
Pediculus humanus capitis
Em resposta aos comentários ao post anterior, aqui vai a história de como os piolhos entraram cá em casa e saÃram rapidamente:
Há cerca de três anos, era a A. ainda muito pequenina, a E. trouxe piolhos da escola e, antes de conseguirmos dar por isso, partilhou-os com o resto da famÃlia. Para mim foi a constatação de que afinal não acontece só aos outros e que (ao contrário do que se diz num dos comentários) as cabeças lavadinhas são tão apetecÃveis para estes artrópodes nojentos como as outras. Corri à farmácia para comprar um champô próprio e garantiram-me que o mesmo podia ser usado por lactantes. As instruções da embalagem diziam o contrário, pelo que se impunha encontrar uma alternativa sem insecticidas. Read more →
vida de mãe
Free range kids: a voz de uma minoria de pais norte-americanos que se questionam sobre o contraste entre a liberdade que tiveram em crianças e aquela de que usufruem os seus filhos, no paÃs de que (é o perfeito exemplo anedótico) os ovos Kinder são banidos por questões de segurança. E por cá, com que idade é que começámos a ir sozinhos à padaria do cimo da rua e com que idade estamos a deixar os nossos filhos fazer o mesmo? E sozinhos para a escola? E brincar todas as tardes com os amigos da praceta? E porquê?
Baby Sol: já divulguei este site mas nunca é demais voltar a fazê-lo. Não conheço nenhum que se lhe compare em termos de qualidade do conteúdo e bom senso nos conselhos (na minha opinião de leiga). Vale a pena ler alguns comentários aos posts para perceber o absoluto desvario provocado em muitas mães bem intencionadas pelo excessivo consumo de publicidade a comida de plástico para bebés e crianças. Entre muitos outros, destaque para o post anti panricos e quejandos. Ainda a propósito de publicidade, congratulo-me com a condenação da vergonhosa campanha publicitária que há uns meses impingia com apoio de instituições sérias a margarina como gordura saudável.
liga
Das vezes anteriores que quis experimentar percebi que era cedo demais. Ontem aprendeu mesmo, com umas agulhas portuguesas que, por terem barbela, seguram melhor as malhas e o fio. Diz que me quer dar um cachecol no Natal.
Divertido: sermos apanhados pela lente de uma desconhecida a brincar na rua.
…
Agora que chegou o frio já me apetece o Natal. A E., que continua a não ver anúncios na televisão, anunciou-me estar deprimida por não ter uma lista de pedidos (não lhe levo a sério o diagnóstico). Tenho um jogo já comprado e vou tentar fazer a caminha de bonecas com saco-cama incluÃdo que tenho planeada.
três
tempo de brincar
Passaram uma semana e meia de férias em casa. Pegaram-se vezes sem conta e a nós fez-nos falta o tempo para tudo o que há a fazer na loja. Elas tiveram-no de sobra, para usar a gosto: explorar os cubos novos, desenhar, ler, fazer mascaradas e chás para as bonecas. A A. descobriu este jogo e já junta sem se enganar as letras do nome. Como tão bem disse a Jane há uns dias, mais do que uma corropio de actividades extra-curriculares, o tédio pode ser o melhor dos estimulantes.