Uma manta nova com estes tecidos e mais alguns a condizer. Espero acabá-la a tempo de ir à procura de um estendal bonito no fim-de-semana.
Posts Tagged ‘patchwork’
dos trapos
Tive o prazer de partilhar com a Diane o momento em que de uma velha arca saiu esta manta estrelada (e deixo-lhe a tarefa de a mostrar melhor um destes dias). Não sabemos quando nem por quem foi feita, mas os tecidos não terão menos de cem anos. Não tem recheio nem é acolchoada, e o método com que foi feita não é nenhum dos que vêm nos livros estrangeiros. Ver uma peça assim reforça a minha ideia de que não faz grande sentido usarmos tantas vezes o vocabulário do quilting norteamericano para falar das nossas mantas de retalhos e que era muito mais interessante, por exemplo, descobrirmos se por cá este motivo de estrelas (♥) tem nome. A Natália, que herdou esta manta (e que aparece a fiar no post anterior), chama-lhes simplesmente mantas de trapo. Foi nela que a sua filha se inspirou para fazer esta outra e a Diane trouxe-a emprestada para nos inspirar também a nós. Read more →
retalhos de cá
Este sábado, uma das alunas do workshop da Rita trouxe de propósito para me mostrar a sua colecção familiar de taleigos e almofadas de retalhos. Foram feitos no Alentejo e o mais antigo, enorme e feito de chitas, merecia ser posto na parede. Obrigada pela partilha, Patty! Read more →
aprender
Ontem tive o prazer de acolher dois workshops da Rita. As alunas poderão dizê-lo melhor que eu (que estive a maior parte do tempo do outro lado da casa com os visitantes), mas acho que nos estreámos com o pé direito. Espero que muito mais se ensine e aprenda ali nos próximos tempos. Read more →
mais
Fiz ontem mais uma sacola com hexágonos, para a A. levar para a escola em vez da mochila. E ainda não me fartei. Alguém perguntou se os papeis ficam ou não no trabalho acabado: não ficam, vão-se tirando à medida que se aplicam os hexágonos. Mas se se estiver a tentar acompanhar alguém nos trabalhos de casa ao mesmo tempo é possÃvel que fiquem mesmo e que seja preciso desfazer um bom bocado para corrigir a distracção. Read more →
primeira vez
Era para ter sido um cobertor para as bonecas mas pelo caminho passou a almofada. A parte da costura foi toda feita por mim, claro, mas a composição dos tecidos é trabalho dela. A experiência ocorreu-me ao ler os relatos das senhoras de Gee’s Bend sobre como fizeram os seus primeiros quilts. Achei que seria interessante ver o que faria a E. com os restos dos restos dos meus tecidos (primeiro pensei em dar-lhe o monte dos triângulos mas depois achei que era melhor começar com uma escolha mesmo muito limitada e tecidos mais simples). Expliquei-lhe sucintamente o conceito de bloco e que convinha os blocos serem de tamanho aproximado para se poderem unir facilmente. Não lhe pedi para fazer bonito, só para escolher o que lhe parecesse melhor. Usou o que tinha e só se queixou da falta de vermelhos. Para mim foi estimulante vê-la preencher o espaço com o à -vontade que usa para desenhar e, depois, um desafio unir os blocos sem que se perdesse o movimento dos tamanhos diferentes (quase só usei costuras curvas). No fim, acolchoei à mão de forma muito livre e com pontos ligeiramente maiores do que os que uso habitualmente. Read more →
⎔⎔⎔
Este fantástico patchwork de hexágonos é parte de um saco que vi há dias num antiquário (felizmente não estava à venda, ou poderia ter perdido a cabeça). Pelos tecidos é uma peça do século XIX, mas infelizmente não sei que chegue do assunto para o datar com mais precisão. Foi adquirido como sendo português, o que para mim é uma surpresa por não conhecer peças semelhantes. Este tipo de trabalho é todo feito à mão: primeiro os hexágonos de pano são alinhavados a um molde de papel e depois são cosidos uns aos outros com pontinhos minúsculos, uma técnica a que se dá o nome de english paper piecing (♥). No mosaico hidráulico, como sempre, aparecem padrões que apetece experimentar.
This beautiful patchwork is part of a 19th century drawstring bag I saw at an antiques shop the other day. I would love to know if it was made in Portugal, like the owner said, as so far I haven’t seen other examples of paper pieced hexagons here. Are the fabrics even portuguese? I wish I knew more about dating them…
quilts in the sun
Kaffe Fassett’s Quilts in the Sun é o novo livro de Kaffe Fassett, guru do patchwork e domador das combinações improváveis de cores. Não sendo o livro
que eu recomendaria a quem fosse escolher um só do autor, este tem a particularidade de ter sido todo fotografado em Portugal. Encontrar por acaso o Kaffe Fassett de quilt aos ombros numa rua de Lisboa ou do Porto haveria de ter sido memorável, mas só soube que ele por cá tinha andado já o livro estava no prelo. Para já não deve ter audiência que justifique vir a Lisboa dar as suas aulas e palestras, mas quem o viu ao vivo (como a Jane e a Kay) garante que vale a pena. Não duvido.
acolchoar
Depois de escolher, cortar e coser e preparar, acolchoar. Mais uma vez à mão, mas com menos pontos do que no anterior, a ver se ainda o acabo este ano. Para o rebordo, vou seguir este óptimo conselho.
Outros dois, um de pano e um de pedra.
l’oeil
Um quilt americano do século XIX pertencente a um museu inglês numa revista francesa dos anos sessenta. A capa chamou-me pelo canto do olho, esta manhã, no meu outro trabalho. As boas revistas do século passado são uma excepcional fonte de inspiração.
Mais retalhos:
Fine Little Day: triângulos e mais triângulos.
ritacor: a relÃquia que veio ter com a Rita.
Entelepentele: um dos dos quilts mais lindos que tenho visto, feito integralmente à mão com roupas da famÃlia (parece a versão feliz deste outro).