A educadora da E. acha que eu sou fundamentalista, mas não é verdade. Eu sou é activista anti gordura hidrogenada, aditivos na comida e piroseira indiscriminada. E (também) não sou grande adepta do Carnaval escolar. No ano passado foi assim (o que ela cresceu!) e este ano também consegui não complicar mais do que o necessário, ou seja concentrar-me no que ela quer e a faz feliz – verniz para as unhas – e não no que é que as outras crianças vão vestir. Meio metro de cetim digno das marchas de Lisboa transformado ontem a desoras num manto, três pedras preciosas cosidas ao vestido de veludo, uma tiara et voilà . Era mesmo isto que eu queria, mãe. Era mesmo isso que eu queria ouvir, filha. Mas eu gosto é das máscaras que ela inventa.
22 comments » Write a comment