Foi o F. que reparou nele, enquanto eu namorava uns pratos do cavalinho actuais (de que fábrica virão?). Estávamos na feira de Miranda do Corvo, onde passámos a manhã de ontem. O dono do lindo taleigo, que lá se chama só saco, achou piada ao meu interesse e disse-me ser o único em que guarda as sementes, porque nos de plástico e de papel estragam-se e neste mantêm-se boas.
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o saco das sementes
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8 responses to “o saco das sementes”
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Igualzinho ao da minha avó :)
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Miranda do Corvo??? Mas tu estás na minha terra!!! Bjs
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Beautiful …
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o saco é lindo. também gostei do link para o blog sobre a fábrica de sacavém, não conhecia. :)
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aqui ao pé de mim existe uma loja que recolhe mobiliário, loiças e roupas que já não queremos e fazem revenda a preços da chuva. eu gosto muito de ir lá ‘passear’ e encontrar relíquias.
ontem reparei num conjunto destes pratos, acho que também havia uma travessa, em tons de preto.
e tinham um serviço de chá muito fino, lindo de morrer! pena não caber mais loiça cá em casa… -
Quase nos cruzámos,também andei por essas paragens embora não houvesse feira no dia em que lá estive :( mas a aldeia do Xisto é deliciosa e compensou.
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The fabric of seeds sack was also used for pachwork in time away
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“Taleigos”, um nome que já não ouvia faz tempo mas que eram comuns na minha infância quando tive o previlégio de crescer com vivências de campo. Nasci e cresci em Lisboa mas passei muitos momentos com os meus avós de Ansião ( perto de Pombal). Os taleigos eram feitos pelas minhas avós com restos de panos de lençois , roupa variada e serviam para tudo: para guardar pão, sementes , para guardar roupa de festa, para guardar cartas…sempre admirei o cordenado de tecidos e cores; a minha avó também fazia “rodilhas” ,e pequenos tapetes e até havia numa aldeia proxima quem tinha um tear para fazer as colchas com restos de tecidos que a minha avó cortava em tirinhas e eu ajudava a enrrolar. De repente vieram tantas memorias à cabeça e são tão ricas. De repente fiquei triste porque acho que não fiquei com nenhum, se calhar em algum momento desvalorizei os “trapos” e hoje sinto-lhes a falta e vontade de os procurar. Admiro imenso quem recupera tradições, bem Haja!
Isabel Simões
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