saco das sementes

saco das sementes

Foi o F. que reparou nele, enquanto eu namorava uns pratos do cavalinho actuais (de que fábrica virão?). Estávamos na feira de Miranda do Corvo, onde passámos a manhã de ontem. O dono do lindo taleigo, que lá se chama só saco, achou piada ao meu interesse e disse-me ser o único em que guarda as sementes, porque nos de plástico e de papel estragam-se e neste mantêm-se boas.

Comments

8 responses to “o saco das sementes”

  1. Moira Avatar

    Igualzinho ao da minha avó :)

  2. Marina Avatar

    Miranda do Corvo??? Mas tu estás na minha terra!!! Bjs

  3. Sandra Avatar

    Beautiful …

  4. Sónia Sapinho Avatar

    o saco é lindo. também gostei do link para o blog sobre a fábrica de sacavém, não conhecia. :)

  5. joana Avatar
    joana

    aqui ao pé de mim existe uma loja que recolhe mobiliário, loiças e roupas que já não queremos e fazem revenda a preços da chuva. eu gosto muito de ir lá ‘passear’ e encontrar relíquias.
    ontem reparei num conjunto destes pratos, acho que também havia uma travessa, em tons de preto.
    e tinham um serviço de chá muito fino, lindo de morrer! pena não caber mais loiça cá em casa…

  6. Ana V. Avatar

    Quase nos cruzámos,também andei por essas paragens embora não houvesse feira no dia em que lá estive :( mas a aldeia do Xisto é deliciosa e compensou.

  7. chiara Avatar

    The fabric of seeds sack was also used for pachwork in time away

  8. Isabel Simões Avatar
    Isabel Simões

    “Taleigos”, um nome que já não ouvia faz tempo mas que eram comuns na minha infância quando tive o previlégio de crescer com vivências de campo. Nasci e cresci em Lisboa mas passei muitos momentos com os meus avós de Ansião ( perto de Pombal). Os taleigos eram feitos pelas minhas avós com restos de panos de lençois , roupa variada e serviam para tudo: para guardar pão, sementes , para guardar roupa de festa, para guardar cartas…sempre admirei o cordenado de tecidos e cores; a minha avó também fazia “rodilhas” ,e pequenos tapetes e até havia numa aldeia proxima quem tinha um tear para fazer as colchas com restos de tecidos que a minha avó cortava em tirinhas e eu ajudava a enrrolar. De repente vieram tantas memorias à  cabeça e são tão ricas. De repente fiquei triste porque acho que não fiquei com nenhum, se calhar em algum momento desvalorizei os “trapos” e hoje sinto-lhes a falta e vontade de os procurar. Admiro imenso quem recupera tradições, bem Haja!
    Isabel Simões

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