No Rossão, o Sr. Júlio, cesteiro, convidou-nos a entrar em casa. Na cozinha, onde nas noites de inverno vai fazendo as brezas e outros cestos, vimos as ferramentas em urgueira (madeira de urze), queijos caseiros do leite das suas vacas e ainda as meias cor de laranja que trazia dentro dos tamancos, feitas pela mulher a partir de uma camisola desmanchada.
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rossão
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7 responses to “rossão”
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[…] pessoas nas ruas, muito de vez em quando umas capuchinhas e no entanto… Atrás das portas há um pequeno mundo. O gado ficou por hora no curral, os rebanhos irrompem nas ruas ao meio da tarde. Ouvimos os […]
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bucólico
e a cor das meias, pá… mas por ora laranjas só em sumo. -
A meia é bonita, mas o que me fascina são as tamanquinhas :)
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As meias são o máximo, isso é que é reciclar.
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Rosa, adoro seu blog e também a Retrosaria. Daqui do Brasil (de Maceió, uma cidade com lindas praias), acompanho seu trabalho e seus textos ótimos. Espero ir a Lisboa este ano e conferir todas as suas dicas.
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Maravilhoso. A nossa cultura popular é fantástica. Sabia que o uso de tamancos no Minho continua em força, tudo porque são confortáveis, quentes no inverno e fresco no verão e não deixam entrar a humidade. No “meu” Minho muito homens ainda os usam e já levei para outros do nordeste transmontano, que um dia os viram e ficaram fascinados.
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[…] de bois, ou outras artes que o progresso tornou obsoletas. Os moradores destas aldeias, como o Sr. Júlio e muitos outros que vimos passar, continuam a preferir os tamancos ao calçado moderno por […]
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