Em Nordeste, S. Miguel, ainda se trabalha lã local para fazer mantas, algumas malhas e trajes para os grupos folclóricos (em que a lã é agora muitas vezes substituída por fibras sintéticas). Na Casa de Trabalho e Protecção à Juventude Feminina do Nordeste o fio é criado pelos processos manuais de cardar, fiar e torcer, e foi lá que, com a gentil D. Filomena, aprendi a fiar na roda.
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casa de trabalho de nordeste
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4 responses to “casa de trabalho de nordeste”
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Este pequeno filme é uma autêntica coreografia. Adoro!
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dá vontade de ver em repeat.
gosto o som das rodas. -
mundo lindo… mundo em femenino.
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Muito interessante! Em Vancouver conheci uma senhora de Nordeste, que emigrou para o Canadá, e que se lembrava, quando era nova (anos 60) de duas irmãs da freguesia que fiavam numa roda. Segundo o que contam os meus familiares de São Miguel, na altura, as rodas de fiar não eram uma coisa que existisse noutras zonas da ilha. Por isso fiquei mesmo surpreendida: há 50 anos, quando Nordeste era realmente o ” fim do mundo” , já tinha avanços tecnológicos e uma tradição textil que ultrapassava as freguesias mais centrais.
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