boro
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De todas as maneiras que os panos têm de falar por nós, esta é a que me atira ao tapete. Remendos, camadas, o azul dos azuis, o equilíbrio dos fios sem brilho e das costuras sem régua, a eterna constatação de que a perfeição nasce do ter de fazer, da necessidade absoluta de tapar e aconchegar com o que há, com quase nada.

Boro, no MuDE até 8 de Fevereiro.

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Comments

2 responses to “boro”

  1. Sandra Coelho Avatar
    Sandra Coelho

    Eu sabia que ias gostar! Vi essa exposição há alguns meses e pensei logo… a Rosa não pode perder isto!

  2. […] dias antes de ter ido ver a exposição Boro tinha estado a reparar um taleigo muito antigo e invulgarmente bonito que precisava de um remendo e […]

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