Às vezes penso que gostava de vir a ter uma loja. O ideal era ser muito rica e não ter de me preocupar com vender de facto as coisas que lá houvesse. Há uma loja no Porto, muito velhinha, de que gosto muito (espero que nunca feche): tem um enorme balcão de madeira e um pé direito altíssimo, mais um corredor muito comprido por onde se pode ir até uma segunda sala, cheia de pó e nos dias que correm muito escura. É uma loja de tecidos. A minha loja também teria tecidos: chitas de Alcobaça, tecidos africanos e outros. E lãs, claro: lãs de Mértola e de outros sítios, de Portugal, de Inglaterra, do Japão, etc. Também teria de ter lápis de cor e tintas e carimbos e papeis e biscoitos como os da Ribeiro…
Enfim, para já fico-me pela minha loja de brincar.
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