A A. fez hoje seis meses. Para ser como dizem as médias, virou-se ontem à noite sozinha pela primeira vez de barriga para baixo e hoje aguentou sentada sem apoio uns breves segundos. E nós, para comemorar, por instintivamente me parecer certo e por acreditarmos no que diz a OMS, experimentámos dar-lhe um primeiro lanche diferente de todos as que tinha tomado até então. Ao contrário da E. que, por estudar atentamente as nossas refeições, soube um mês mais cedo ao que vinha a colher e o seu conteúdo, abrindo sem hesitar a boca, a A. ainda não está muito interessada no assunto e, se pudesse, dir-me-ia certamente que acha muito mais estimulantes para o palato os seus próprios dedos dos pés.
Surpreendem-me sempre as diferenças entre as duas, e nunca saberei quantas se devem ao método simplex que aplicamos ainda mais agora do que quando fomos pais de primeira viagem. A A. não tem e passa bem sem uma data de coisas que fazem geralmente parte daquilo que é quase o tuning dos bebés: não tem chucha (porque não quis) nem biberão nem a parafernália de acessórios destes dois acessórios, não tem mudador e ainda não tem sapatos, não usa outro cosmético que não o vulgar e maravilhoso óleo de amêndoas doces, raramente anda no carrinho e os pais não carregam um saco especial por causa dela (mesmo que os haja lindos e que comprar sacos, carteiras e carteirinhas seja uma das tentações da mãe). Por outro lado tem mimo a rodos, bochechas cor de rosa e um sorriso de parar o trânsito (o que é que se pode querer mais?).
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