Foram utensÃlio de muitas mães e avós e continuam a ser um excelente brinquedo para crianças pequeninas e para as outras, mais crescidas, que têm no caixote das máscaras uma das brincadeiras preferidas. Também podem ser bases para a mesa, alfineteiros e, menos provavelmente, amparo para aquela laranja que está prestes a ser comida.
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rodilhas
Já não tenho a certeza, mas acho que em pequena tive rodilhas para brincar. Pensei nelas das várias vezes que transportei coisas à cabeça escada acima, mas não sabia fazê-las. Agora sei, graças à Mary. Em quatro entradas de um blog que já merecia o estatuto de blog de interesse público se tal coisa existisse, A Saloia (que é também autora das bonecas de pano portuguesas mais bonitas que conheço) aprendeu e partilhou a (uma?) maneira de fazer rodilhas, e nelas praticamente estreou o assunto na internet: Sogras/Rodilhas Workshop, Part I, Part II, Ideias para rodilhas.
…
Com quatro pessoas muito constipadas em casa (andava eu a gabar-me de nenhum virus nos ter deitado mão este Inverno) e febre que chegue pelo menos para duas delas não há trabalho para mostrar. Em vez disso, a minha nova remessa de cartões moo e, sobre slings:
A galeria crescente de bebés slingados e satisfeitos (também aqui) e novos padrões disponÃveis na loja.
Recuperando o tempo perdido. Obrigada Pais da Alice.
Lindas lindas imagens descobertas pela Mary:
bem-trapilho
Por cá e tanto quanto sei, a tecelagem ainda não foi muito apanhada pela onda (epidemia?) do chamado artesanato urbano (não gosto da designação mas não tenho outra melhor – talvez artesanato global? e-artesanato?). Provavelmente porque não é fácil acomodar um tear em casa (a não ser que seja um destes), mas a tecelagem é um do pontos altos do artesanato propriamente dito português e era interessante ver mais trabalhos novos nesta área. Isto tudo por causa dos trapos e dos tapetes que eu faria (como se tivesse tempo para isso) com as t-shirts velhas que não dão para quilts nem são fáceis de encaminhar para a reciclagem. Os tapetes de trapo devem existir há tanto tempo como os trapos e continuam a ser uma excelente ideia. Em Portugal há-os lindÃssimos e por esse mundo fora também. São feitos com trapilho que, se não me engano muito, é desperdÃcio da indústria têxtil, e que também pode ser tricotado (ainda que não seja fácil conseguir grandes resultados desta maneira). No flickr há um grupo (ainda pouco activo) dedicado ao material e vende-se ao peso, por exemplo aqui. A Rosários4 tem uma linha chamada Trapilho (sintético) e a Rowan desistiu de produzir o lindÃssimo R2 (na foto).
continuando
Continuo a trabalhar no site da loja. Hoje, para além de um novo sling com o padrão Unikko (os de anteontem já arranjaram dono), consegui alinhavar esta página, que já fazia falta. Obrigada por todas as sugestões já enviadas e por enviar, e também pelos comentários sobre as entrevistas.
beta
Enquanto a remodelação d’A Ervilha Cor de Rosa avança aos poucos, resolvi publicar já a nova versão da loja, mesmo que muitos links ainda não vão dar a lado nenhum e as prateleiras estejam pouco recheadas. O endereço é www.aervilhacorderosa.com/shop e estreio-a com dois slings especiais, feitos com tecidos Marimekko. O das fotos deste post chama-se Unikko, está provavelmente no top dos padrões mais famosos do mundo ocidental e desde 1964 que corre o mundo.
E, por falar em slings, o melhor post que li sobre o assunto até hoje: Still fits.
Quanto à loja, agradeço todos os comentários e sugestões que me possam deixar.
2007
Para uma menina de quase quatro anos as princesas estão por toda a parte.
ao ombro e à volta do mundo
#590
…a contar as horas para a ecografia de amanhã.
Na loja está o último saco da segunda (e última) fornada de sacos do cadeado.
Back When We Dressed Up Bread: What were the crafty people of Japan doing 40 years ago?. A não perder também a extensa lista de links para sites crafty japoneses, com pérolas como esta (daqui).
moura
As etiquetas dos tecidos de há uns anos (de há quarenta anos para trás? Ainda não levei o assunto suficientemente a fundo para ter a certeza) fascinam-me. No Verão passado encontrei uma e esta chegou-me hoje pelo correio – obrigada Alexandra!