
Há talvez vinte anos, os meus avós trouxeram de uma feira esta boneca de pano e uma outra que tenho de encontrar qualquer dia. Creio que eram novas na altura e nunca vi nenhuma parecida, assim mãozuda e sem feições.
Os dias parecem cada vez mais curtos. O sol já se põe mais cedo e o trabalho é cada vez mais. Sonho com o dia em que poderei ficar dedicada só às minhas coisas.
Já muito em cima da hora, voltamos a pôr em causa a ida da E. para o infantário. Por muito que as horas nos sejam preciosas – a nós, à s coisas que são difÃceis de fazer com ela a passarinhar em volta, a pedir que lhe desenhemos o milésimo ão aõ, nini (gato) e pâ (peixe) do dia e que construamos mais uma torre de blocos de madeira – parece sempre mais importante sermos nós a partilhar com ela essas experiências e a ouvirmos os chilreios cada vez mais complexos e próximos de frases a sério que diz enquanto se concentra nas novas habilidades (calçar os sapatos, trepar à cadeirinha pelo lado de fora…).
E ainda:
Palavras simpáticas e mais palavras simpáticas e bonecas a caminho de Espanha.
Mãos à obra:
Moldes de bonecos e bonecas (thank you Hillary and Maia).
E ainda, o Craftster.org Blog (via Oh Theo!).