Depois das várias experiências de há uns meses e de ter testado intensivamente os que fiz na altura, regresso aos estojos. O burel é da Beira e os chocalhinhos, do Alentejo. Read more →
Posts in Category ‘Fazer é poder’
esta tarde
A Ana e a Alexandra a fazer meia em versão hipstamatic.
To me, knitting is symbolic of a long history of women and textile. It is a cultural site, where women learn from other women. The production of clothing is a loaded point where economies meet and powers struggle. When we look at our modern, global economy, the industry of textile nearly always sits center-stage in any argument about labor, exploitation and trade. The production of textile is, and always has been an expensive endeavor. And women, historically, have always participated in that production.
in Save me from something else.
remendar
Umas calças de ganga rotas no joelho e um remendo posto de dentro para fora, assim: Read more →
output
Muitas e boas viagens e visitas feitas este ano, temperadas por uma das leituras mais interessantes dos últimos tempos, materializam-se aos poucos. Depois mostro mais.
empowering
remendinha
Era o meu casaco de malha preferido, comprado há anos na benetton. As traças e o uso encheram-no de buracos. Agora em vez deles tem nuvenzinhas de lã feitas com isto, assim. Read more →
º º º
Passei boa parte do fim-de-semana a fazer mais estojos. Este foi feito com o burel mais fino, sob o qual feltrei pedacinhos de lã com esta ferramenta. Os outros modelos, que não vão aparecer já por aqui, deverão estar na Retrosaria em breve.
para pôr coisas dentro
Depois dos da E., um para mim. É feito com dois quadrados de burel (idêntico ao feltro de lã mas um bocadinho mais espesso). Foi mais rápido de fazer por não precisar de forro nem de bainhas e é grande que chegue para levar umas meias meias feitas na mala comigo para todo o lado. Já desconfiava que este material seria bom para fazer estojos (um para o portátil também está nos meus planos), mas agora tenho a certeza. Read more →
rentrée scolaire
De regresso à loja, à s novidades e à máquina de costura, fiz os dois estojos de que a E. precisa para a escola: um para os marcadores e outro para todas as outras coisas necessárias a uma menina da segunda-classe. pelo tamanho e proporções lembram-me uma caixinha de bolos de pastelaria. Num usei ganga e no outro este tecido japonês. O forro de ambos é este, que já tenho usado em muitas outras coisas. Read more →
fiar
Autor desconhecido, Retrato de mulheres (sec. XX). Papel montado sobre madeira, col. Museu de Arte Popular (via MatrizPix).
A imagem de cima deve ser a mais bonita que conheço de mulheres portuguesas a fiar. Hoje foi o que fiz boa parte da tarde. Aprendi já há meses, com a Tita Costa, mas só agora que tenho a matéria-prima que procurava me empenhei em aperfeiçoar a técnica. Diz a bibliografia (Normas de Inventário. Etnologia / Tecnologia têxtil, IPM, 2007) que estes fusos (usados em Portugal, Itália, França e julgo que poucos outros paÃses) são os de tipo 2, caracterizados pela ausência de volante ou cossoiro (aquela base ou rodela dos chamados drop spindles que também se usam por cá em muitas aldeias) e pelo sulco helicoidal que percorre o topo da haste. Este, que tão bem fia mesmo nas mãos de uma principiante, deve ter cem anos e é de uma amiga. Quem me dera nestas férias ter a sorte de encontrar o da minha bisavó… Read more →