Category: Do fiar
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fiar na roda
No início do ano passei mais de um mês de roda de um artigo que fui convidada a escrever. As viagens pelas ilhas e pelos livros resultaram em mais de vinte páginas que verão a luz do dia lá mais para a frente este ano. Não tenho muita facilidade em pôr ideias no papel. Adio…
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vergílio correia
Um salto à Torre do Tombo para ver a exposição Vergílio Correia (1888-1944): um olhar fotográfico (patente até 7 de Outubro). O A2 gostou das vacas, bois e cavalos e eu gostei das mesmas coisas de sempre. Ficam alguns acrescentos e correcções à s legendas, as mesmas do catálogo da exposição (que infelizmente não está à …
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ensinar a lã
Há uns meses fomos passear à Quinta do Pisão levados pela informação de que era um bom sítio para passear com uma horta biológica onde poderíamos colher nós próprios o que quiséssemos trazer para casa. O nome era desde logo sugestivo pela ligação óbvia aos lanifícios (apesar de só depois ter ido ler sobre a…
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do neolítico ao novelo na gulbenkian
Na oficina de fiação que dei ontem na Gulbenkian (foi bom ser convidada a ensinar num sítio onde desde pequenina que me sinto em casa e onde vi alguns dos espectáculos mais marcantes da minha vida) quis partir da Pré-História. Não tínhamos uma ovelha mas tínhamos lã de três raças portuguesas diferentes para transformar em…
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mondegueira
Fiei na roda uma maçaroca da lã de ovelha churra mondegueira que lavei esta semana. Do que tenho observado, os velos desta raça são compostos por três tipos de fibras diferentes: uma camada exterior de fibras extremamente longas, grossas e lisas (que quando fiadas sozinhas produzem um fio que lembra a corda de sisal), uma…
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da ovelha ao novelo
A minha roda de fiar, uma great wheel ou roda portuguesa de tipo 1, foi feita em São Miguel, nos Açores, por um carpinteiro para quem esta não foi (felizmente) uma encomenda invulgar ou excepcional. É muito semelhante à s rodas do Baixo Alentejo e Serra Algarvia e funciona exactamente da mesma maneira, mas tem algumas…
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fiar nos açores
Na Lomba da Maia, em São Miguel, fia-se a lã na roda, mas a roda é aquilo a que no continente chamamos geralmente caneleiro (ou rodilheiro se estivermos em terras de Miranda) e que na maioria das vezes não é usado senão para encher as canelas para o tear. Tecnicamente um caneleiro desta tipologia (há…
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o fuso de tipo 4
Benjamim Pereira classificou os fusos portugueses em três tipos: O tipo 1, com haste em madeira e volante (também chamado cossoiro, aquele disco em baixo que lhe dá equilíbrio e o ajuda a girar mais depressa), que ainda se vê no nordeste transmontano e, residualmente, nos Açores. O tipo 2 compreende os fusos em que…
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senhora da lã
De visita a uma das nossas grandes Senhoras da Lã, três anos depois.
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vieira do minho
Do que nos liga à terra.